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Israel/palestinos

União Europeia alerta para escalada de violência em Gaza

A União Europeia expressou neste sábado sua preocupação com um novo aumento da violência na Faixa de Gaza e apelou para israelenses e palestinos “evitarem uma escalada” e a “reestabelecerem a calma”. Em um comunicado, a chefe da diplomacia europeia, Catherine Ashton, afirma que o bloco acompanha as tensões e ataques envolvendo o território palestino e o sul de Israel.

Moradores de Gaza observar carro atingido no ataque israelense que matou ativistas palestinos, na sexta-feira, 9 de março. .
Moradores de Gaza observar carro atingido no ataque israelense que matou ativistas palestinos, na sexta-feira, 9 de março. . Reuters
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“Lamento a perda de vidas humanas. É fundamental evitar a sequência da escalada de violência e apelo todas as partes envolvidas no conflito a reestabelecer a calma”, defendeu Ashton.

 

A eliminação do chefe de um grupo radical palestino, alvo de um ataque aéreo israelense, desencadeou a nova onda de violência, que já deixou 14 mortos do lado palestino e dezenas de tiros de foguete e morteiros disparados contra Israel.

 

Neste sábado, dois palestinos foram mortos em novos ataques contra o território palestino. É a mais violenta operação em Gaza desde a ofensiva israelense “Chumbo Fundido”, enter 2008 e 2009.

Segundo o exército israelense, pelo menos 90 tiros de fogeute e obuses « de todos tipos » foram lançados nas últimas 24 horas ao sul de Israel através do território palestino.

Pelo menos quatro pessoas, entre elas três agricultores de origem tailandesa, segundo a imprensa, ficaram feridas na região de Eshkol, no sul. Em represália, a aviação israelense lançou treze ataques contra “alvos terroristas”.

Em um comunicado, o exército também afirmou que o sistema de defesa antimísseis interceptou 10 foguetes lançados contra diferentes cidades do país. A escalada de violência também foi seguida da eliminação do secretário-geral dos Comitês de resistência populares (CRP), Zouheir al-Qaïssi, e de um outro dirigente do movimento, mortos na tarde de sexta-feira após ataques no oeste da cidade de Gaza.

Um segundo ataque, no leste da cidade, matou três combatentes das Brigadas de Al-Qods, braço armado de outro movimento radical, a Jihad Islâmica.

Pelo menos 20 moradores de Gaza, incluindo um jornalista da agência de notícias Ma’an, ficaram feridos nos ataques realizados durante toda a noite de sexta para sábado, de acordo com os serviços médicos.

O CRP, as brigadas dos mártires de Al-Aqsa, grupo ligado ao movimento Fatah do presidente Mahmoud Ahmadinejad e as Brigadas de Al-Qods reivindicaram a maioria dos ataques com foguetes e morteiros lançados contra Israel na sexta-feira.

O grupo Hamas que controla a Faixa de Gaza mantém uma tréga com Israel mas militantes de outros movimentos palestinos promovem ataques e Israel responde com ofensivas aéreas.

 

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