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Ucrânia/Prisão

Timochenko adia ida à hospital e deve parar greve de fome

As autoridades da Ucrânia anunciaram nesta terça-feira que a internação da ex-primeira-ministra Iúlia Timochenko, que está doente e faz uma greve de fome, foi adiada em um dia e será realizada nesta quarta-feira a pedido da própria líder da oposição. A filha de Timochenko anunciou que sua mãe irá termianr a greve de fome nesta quarta-feira.

Médico alemão Lutz Harms na saída do hospital em Krarkiv, no dia 8 de maio de 2012.
Médico alemão Lutz Harms na saída do hospital em Krarkiv, no dia 8 de maio de 2012. REUTERS/Dmitry Neymyrok
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Segundo comunicado emitido pelos serviços penitenciários da Ucrânia, Timochenko recusou o início de um tratamento proposto pelo governo em uma clínica pública após uma consulta com seu médico alemão Luts Harms.

A ex-primeira-ministra, que sofre de sérios problemas nas costas, explicou que ela ainda precisava de tempo para pensar e discutir com seus advogados, segundo o comunicado.

“Timochenko indicou que vai à clínica para ser hospitalizada amanhã”, disse a ministra-adjunta da Saúde, Raissa Moissenko, durante uma entrevista coletiva na prisão de Kharkiv, no leste do país, onde a líder de oposição está detida.

Na sexta-feira, Timochenko havia aceitado um tratamento na clínica de Kharkiv por um médico alemão e tinha dado seu “acordo preliminar” para ser internada a partir desta terça-feira, de acordo com uma declação comum de médicos ucranianos e de médicos da clínica que examinaram a ex-chefe de governo na prisão.O neurologista alemão Lutz Harms chegou na noite de segunda-feira à Kharkiv para dar início ao tratamento.

Símbolo da revolução Laranja na Ucrânia em 2004, Iúlia Timochenko cumpre pena de sete anos de prisão por abuso de poder e está detida desde agosto de 2011. A líder da oposição iniciou uma greve de fome no dia 20 de abril para protestar contra as violências que diz sofrer na prisão.

O governo de Kiev desmente as acusações que provocaram uma onda de indignação na Europa.Timochenko diz ser alvo de perseguição política de seu adversário, o presidente Viktor Ianoukovicht.
 

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