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Síria/ONU

Enviado da ONU chega à Síria e pede cessar-fogo imediato após massacre de Houla

O enviado especial da ONU Koffi Annan chegou nesta segunda-feira à Siria. Horrorizado com o massacre de Houla, ele pediu um cessar fogo imediato. O presidente francês, François Hollande, e o primeiro-ministro britânico, David Cameron, também pedem mais pressão sobre o ditador Bachar al-Assad.

Enterro das vítimas de Houla, região central da Síria.
Enterro das vítimas de Houla, região central da Síria. REUTERS/Shaam News Network/Handout
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Em sua chegada nesta segunda à Damasco, capital da Síria, Kofi Annan se declarou horrorizado pelo massacre occorido na cidade de Houla, no centro do país. Segundo a ONU, 108 pessoas morreram na sexta-feira nessa localidade do centro do país, dentre elas, 50 crianças, vítimas de confrontos entre forças leais ao regime e insurgentes  Kofi Annan se encontrará, pela segunda vez em menos de três meses, com o presidente Bachar al-Assad nesta terça-feira para pedir o cumprimento do cessar-fogo, instaurado no país desde o último dia 12 de abril.

Manifestantes foram às ruas pelo terceiro dia consecutivo para denunciar o massacre de Houla. Eles mostravam alguns cartazes com a frase " A ONU nos mata", uma referência à organização das Nações Unidas, acusada de falta de ação perante a situação da Síria.

Pela primeira vez desde o início dos conflitos, a Rússia se aliou ao Conselho de Segurança da ONU e declarou apoiar o plano de fim do conflito, elaborado por Annan. O presidente francês, François Hollande, e o primeiro-ministro britânico, David Cameron, decidiram aumentar a pressão sobre a Síria e anunciaram um encontro em Paris entre as principais lideranças ocidentais e a Liga Árabe para os próximos dias.

Em 14 meses, a violência na Síria já provocou mais de 13 mil mortes - pelo menos 1881 delas desde o início da trégua decretada há um mês e meio, segundo a ONG Observatório Sírio de Direitos Humanos.

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