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Síria / Violências

Annan se diz "preocupado" com intensificação dos combates na Síria

O emissário especial da ONU e da Liga Árabe para a Síria, Kofi Annan, se declarou nesta segunda-feira "gravemente preocupado" com a intensificação dos combates no país e com o grande número de civis encurralados nas cidades onde eles acontecem, em um comunicado divulgado em Genebra. Ao menos 28 civis, 20 soldados e quatro rebeldes morreram nesta segunda-feira em toda a Síria, segundo informações da ONG OSDH (Observatório sírio dos direitos humanos).

O emissário internacional da ONU e da Liga Árabe para a Síria, Kofi Annan, se disse preocupado com a intensificação dos combates no país.
O emissário internacional da ONU e da Liga Árabe para a Síria, Kofi Annan, se disse preocupado com a intensificação dos combates no país. Reuters
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"Ele está particularmente preocupado com os recentes bombardeio de Homs e com as informações sobre o uso de morteiros, helicópteros e tanques contra a cidade de Haffa, na província de Latakia", enfatiza o comunicado do porta-voz de Kofi Annan.

O autor do plano de paz para a Síria, aprovado pelo Conselho de Segurança mas não respeitado na prática, pede "a todas as partes que se assegurem de que os civis não serão atingidos e a entrada imediata dos observadores da ONU em Haffa".

Segundo opositores do regime do presidente Bahar al-Assad, os bombardeios das forças sírias recomeçaram no sábado na região de Homs. Nesta segunda-feira o exército continua a bombardear vários bastiões rebeldes e enfrenta uma resistência feroz dos opositores.

Na capital síria, uma bomba colocada sob um carro no setor de Barze explodiu matando uma pessoa. Ainda não se sabe se o veículo era militar ou civil. Ainda na região de Damasco, um "responsável local" foi assassinado por homens armados na localidade de Daraya.

Os combates se intensificaram nesses últimos dias em várias cidades do país e chegaram até Damasco. O Exército Sírio Livre, formado principalmente por militares dissidentes, inflige às tropas do regime perdas cada vez mais pesadas.

Mais de 14 mil pessoas já morreram desde o início da revolta no dia 15 de março de 2011, segundo o OSDH.

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