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Síria/Conflito

Oposição quer ocupar assento da Síria na ONU

A oposição ao regime de Bashar Al-Assad anunciou a abertura de escritórios nos Estados Unidos e quer ocupar o assento da Síria na ONU. O líder da Coalizão Nacional síria foi convidado pelas autoridades americanas e irá em breve ao país.

O mediador da ONU para a Síria, Lakhdar Brahimi
O mediador da ONU para a Síria, Lakhdar Brahimi UN Photo/Evan Schneider
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A Coalizão Nacional síria avalia que diante da perda de legitimidade do regime de Bachar al-Assad ela tem o direito de ocupar a vaga do pais na ONU. "Sabemos que essa será uma longa batalha política e jurídica, mas queremos estar prontos assim que o regime sírio cair", afirmou em Nova York o representante da Coalizão nos Estados Unidos, Najib Ghadbian.

A oposição síria, que já tem representações em sete países, vai também abrir escritórios em Washington e Nova York, na semana que vem. A iniciativa conta com o apoio do governo americano que reconheceu em dezembro a Coalizão Nacional síria como representante legítima do povo sírio. O chefe da oposição, Ahmed Moaz al-Khatib foi convidado oficialmente por Washington e deve ir aos Estados Unidos encontrar as autoridades da ONU, mas a data da viagem ainda não foi definida.

O líder da Coalizão propôs na semana passada a abertura de negociações diretas com o regime sírio, mas impôs como condição a libertação de 160 mil presos políticos. A proposta foi considerada positiva, mas ainda insuficiente, para pôr fim ao conflito pelo mediador da ONU para a Síria, Lakhdar Brahimi, em entrevista publicada nesta quinta-feira pelo jornal francês La Croix.

Brahimi voltou a pedir que o Conselho de Segurança da ONU encontre uma solução política para a Síria. O conflito sírio, que já fez 60 mil mortos em 22 meses, divide o Conselho de Segurança. Rússia e China, aliados de Bashar al-Assad, bloquearam três propostas de resolução ocidentais visando pressionar o regime.

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