"EUA são os aliados mais fortes de Israel", diz Obama
Em sua primeira viagem ao Oriente Médio no segundo mandato, o presidente americano Barack Obama pediu a paz entre Israel os países vizinhos. Obama, que também visita os territórios palestinos, chegou nesta quarta-feira (20) e ficará 51 horas na região.
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Em sua chegada a Tel Aviv nesta quarta-feira, o presidente Barack Obama foi recebido pelo premiê Benjamin Netanyahu e o presidente israelense Shimon Peres. O avião presidencial aterrissou por volta das 12h15 no horário local.
Esta é a primeira visita do presidente americano à região desde o início do seu segundo mandato. Mesmo sem levar nenhum plano concreto de paz, o presidente americano fez um apelo por um rápido acordo. “A paz deve chegar à Terra Santa. Não perderemos jamais de vista a paz entre Israel e os países vizinhos’’, declarou. Obama também disse que os Estados Unidos estavam ‘orgulhosos’ de ser o aliado mais forte de Israel.
Em um rápido discurso, o presidente Shimon Peres também agradeceu o apoio americano ao país. "Em tempo de paz ou de guerra, o apoio dos Estados Unidos é permanente", declarou. O programa nuclear iraniano é um dos principais assunto em pauta, já que Israel cita ameaças ‘graves’ provenientes da Síria e do Irã.
Obama não traz proposta concreta de paz
Nos territórios palestinos, onde deve chegar na quinta-feira, presidente americano já deixou claro que não levará uma nova proposta de paz, mas está disposto a ‘ouvir’ o que todos os envolvidos na questão tem a dizer. Além da visita aos territórios ocupados, a agenda de Obama inclui uma visita do sistema antimíssil ‘Cúpula de Ferro’, financiado pelos Estados Unidos, utilizado para interceptar os foguetes lançados da região de Gaza em direção a Israel.
Na quinta-feira, Barack Obama chega a Ramallah, sede da Autoridade Palestina, onde se reúne com opresidente Mahmoud Abbas. Na parte da tarde, ele volta a Jerusalém, onde fará um discurso para um grupo de estudante israelenses. Na sexta-feira, o presidente americano visita o Memorial da Shoah, o túmulo do primeiro-ministro Yitzhak Rabin, e em seguida a igreja da Natividade em Belém, na Cisjordânia.
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