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Mali/eleições

Malineses vão às urnas escolher novo presidente neste domingo

Milhares de malineses vão às urnas neste domingo para escolher o novo presidente. Na disputa do segundo turno estão o ex-premiê Ibrahim Boubacar Keïta, dado como favorito, e o ex-ministro das Finanças Soumaïla Cissé. O novo chefe de estado terá a missão de achar uma solução para a grave crise político-militar que assola o país há 18 meses.

Uma equipe de assessores em um local de votação em Bamako
Uma equipe de assessores em um local de votação em Bamako REUTERS/Joe Penney
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Ibrahim Boubacar Keïta, chamado de IBK, teve quase 20% a mais de votos no primeiro turno em relação ao rival, além de ter recebido o apoio de 22 dos 25 candidatos eliminados. Mas a situação ainda pode se reverter: Soumalia Cissé conta com uma mobilização popular mais forte no segundo turno. As autoridades também esperam que a taxa de participação dos eleitores chegue a 49,98%, e que uma parte dos 400 mil que votaram nulo manifeste sua preferência nas urnas neste domingo.

A maior parte dos locais de votação na capital, Bamako, abriu as portas às 8h, como previsto, mas a chuva pode prejudicar a participação dos eleitores, que tem até às 18h para escolher seu candidato.

Por enquanto, a votação acontece sem incidentes em Gao, Tomboctou e Kidal, as maiores cidades da região. Em Tessalit, no extremo norte, berço da revolução tuaregue, a chuva provocou fortes inundações, o que atrapalhou o início da votação segundo as autoridades.

Autoridades temem atentados

O segundo turno das eleições presidenciais deste domingo é marcado pelo temor de novos atentados terroristas, apesar do primeiro turno, no dia 28 de julho, ter ocorrido sem imprevistos.

O novo presidente deverá reestabelecer a ordem constitucional, interrompida por um golpe de estado militar que ocorreu no dia 22 de março de 2012, e fortaleceu os rebeldes tuaregues e islâmicos radicais ligados à Al Qaeda, que obtiveram o controle de uma parte do país.

Diante dessa situação, o Conselho de Segurança da ONU aprovou no início do ano a intervenção militar francesa, conhecida como operação Serval, que liberou o país. Desde 2012, mais de de 500 mil pessoas deixaram o país, que conta com 14 milhões de habitantes, e a pobreza se acentuou.

 

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