General egípcio morre durante ataque contra reduto islâmico
O exército e a polícia do Egito lançaram nesta quinta-feira, 19 de setembro de 2013, uma operação conjunta contra um reduto de islamitas, na periferia do Cairo. O general Nabil Farrah, chefe adjunto da polícia da província onde ocorreu o ataque, morreu na troca de tiros com os militantes islâmicos.
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O ataque desta manhã integra a campanha de repressão do governo contra os partidários do presidente deposto Mohamed Mursi. Nas primeiras horas do dia, a polícia e o exército atacaram o vilarejo de Kerdassa, na periferia do Cairo, onde os militantes islâmicos pró-Mursi são muito ativos. O objetivo era prender cerca 140 supostos terroristas, entre eles os responsáveis pelo ataque contra a delegacia local que deixou ao menos 10 policiais mortos no dia 14 de agosto.
O general Abdel Fattah al-Sissi, comandante do Exército e novo homem forte do Egito, jurou erradicar do país terrorismo que ele atribui aos partidários de Mursi. O presidente islamita, integrante da Irmandade Muçulmana, foi deposto no dia 3 de julho.
Desde então, centenas de manifestantes que pediam a volta de Mursi ao poder foram mortos pela repressão do governo. Dezenas de soldados e policiais também morreram em confrontos com manifestantes ou ataques de militantes islâmicos. Cerca de dois mil integrantes da Irmandade Muçulmana, incluindo a maioria dos líderes do movimento, foram presos.
Esta manhã, duas bombas caseiras foram desativadas no metrô do Cairo, segundo a agência de notícias Sana. Os dois artefatos eram falsos, confirmou horas depois a polícia egípcia.
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