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Rússia/Greenpeace

Brasileira é anistiada pela justiça russa e espera visto para deixar o país

A justiça russa encerra nesta quarta-feira as acusações contra os militantes do Greenpeace indiciados durante ação do navio Arctic 30 contra a exploração de petróleo no Ártico. A brasileira Ana Paula Macial faz parte do grupo de ativistas. A dificuldade agora, segundo a Ong ecologista, será de obter visto para a saída dos estrangeiros da Rússia.

Ativistas do Greenpeace comemoram anistia concedida pelo Parlamento Russo em 18 de dezembro de 2013.
Ativistas do Greenpeace comemoram anistia concedida pelo Parlamento Russo em 18 de dezembro de 2013. REUTERS/Dmitri Sharomov/Greenpeace/Handout via Reuters
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Todos os integrantes da tripulação do navio Artict Sunrise foram convocados para comparecer no Comitê de investigação russa em São Petersburgo, encarregado do caso. Ao longo do dia, eles são informados da retirada de denúncia contra eles, afirmou o Greenpeace em comunicado.

Em sua conta no twitter, a Ong anunciou o fim das acusações contra 17 militantes, entre eles o capitão Peter Willcox, a médica russa Ekaterina Zaspa e o assessor de imprensa russo Andreï Allakhverdov. Os outros militantes devem receber a confirmação do fim das denúncias até o final do dia.

“Agora eles vão se confrontar com uma nova dificuldade, a de obter vistos de saída em seus passaportes, para os que não são russos possam deixar o país e reencontrar seus familiares”, afirmou a organização.

Entre os 30 membros do navio Arctic Sunrise, 26 são estrangeiros, entre eles a brasileira Ana Paula Maciel.  Detidos pelas forças russas, em setembro, durante um protesto contra a exploração de petróleo no Ártico, eles não tinham em seus passaportes visto de entrada legal na Rússia, o que dificulta a saída no país.

Os militantes ficaram num primeiro momento detidos em Mourmansk, e depois transferidos para São Petersburgo, antes de serem libertados sob fiança. Indiciados inicialmente por pirataria, crime punido com 15 anos de prisão, no máximo, em seguida eles foram indiciados por vandalismo, delito que tem punição de 7 anos de detenção.

Na segunda-feira, os 30 membros do grupo assinaram um documento no qual eles confirmam não se opor à anistia votada na semana passada pelo Parlamento para comemorar os 20 anos de Constituição.

 

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