Voo MH370: "Pode ter havido um ato deliberado", diz premiê da Malásia
Uma semana depois do desaparecimento do Boeing da Malaysia Airlines entre Kuala Lumpur e Pequim, a pista de um acidente começa a dar lugar à hipótese do aparelho ter sido desviado, ou então, de "uma ação deliberada", como declarou o primeiro-ministro malásio durante coletiva de imprensa neste sábado (15), em que deu novas informações sobre as investigações.
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Durante a coletiva no aeroporto de Kuala Lumpur, o primeiro-ministro da Malásia, Najib Razak, não confirmou que o Boeing tenha sido desviado, porém, insistiu no fato de o aparelho ter mudado de rota deliberadamente.
Esta é a primeira vez, desde o desaparecimento do avião, que as autoridades malásias confirmam oficialmente que o voo MH370 deu meia-volta. Ele teria atravessado novamente o território e seu sistema de comunicação teria sido desligado quando sobrevoava o norte do país. Um radar do exército detectou sinais emitidos na costa oeste, que teriam sido recebidos durante várias horas por um satélite.
O último destes sinais foi captado mais de seis horas e meia depois que o avião sumiu dos radares, sabendo-se que tinha reserva de combustível para voar sete horas. Assim, o aparelho poderia ter aterrissado em um local não determinado ou, na pior das hipóteses, teria caído no Oceando Índico.
Novas buscas e batidas policiais
No caso de um desvio, o MH320 estaria no oeste da Malásia, entre o Casaquistão e a Tailândia ou entre a Índia e a Indonésia. As operações de buscas no sul do mar da China, a leste da Malásia, estão suspensas e devem prosseguir no outro lado do país.
As investigações sobre a tripulação e os passageiros continuam e uma batida policial foi feita neste sábado (15), na residência do piloto.
A Malásia também estabeleceu contato com os quatro países onde o avião possa ter, eventualmente, aterrissado.
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