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Avião/Acidente

Copiloto do MH370 teria tentado telefonar antes de desaparecimento do avião da Malaysia Airlines

O copiloto do voo MH370 teria tentado fazer uma chamada telefônica com seu celular pouco antes do desaparecimento do avião da Malaysia Airlines dos radares, na madrugada de 8 de março, quando fazia a rota entre Kuala Lumpur e Pequim. A informação foi divulgada neste sábado (12) pela imprensa da Malásia.

Avião da Força Aérea da Nova Zelândia continua as buscas da aeronave da Malaysia Airlines, desaparecida no dia 8 de março.
Avião da Força Aérea da Nova Zelândia continua as buscas da aeronave da Malaysia Airlines, desaparecida no dia 8 de março. REUTERS/Richard Wainwright
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De acordo com o jornal malaio New Straits Times (NST), Fariq Abdul Hamid, o copiloto do Boeing 777 da Malaysia Airlines, teria tentado usar seu telefone celular pouco antes da aeronave desaparecer dos radares, mas a ligação teria sido cortada, pois “o avião se afastou rapidamente dos pontos de telecomunicações” perto da ilha de Penang, na costa oeste da Malásia. A afirmação é feita a partir de depoimentos de investigadores envolvidos nas operações de busca. Não há informações sobre o destinatário do telefonema.

O avião, que havia decolado de Kuala Lumpur com destino a Pequim com 239 pessoas a bordo, teria voado em baixa altitude perto da ilha, o que teria possibilitado que o telefone do copiloto captasse um sinal para realizar a chamada. Em seguida, o aparelho teria mudado de rota. O ministério malaio dos Transportes declarou que está examinando as informações divulgadas pelo jornal.

O copiloto Fariq Abdul Hamid, de 27 anos, e o comandante do avião, Ahmad Shah, de 53 anos, já haviam sido alvo de investigações no início das operações, mas os especialistas abandonaram a pista por falta de elementos que sustentassem a suspeita de um possível envolvimento dos dois no desaparecimento do avião. Segundo as últimas informações divulgadas, a aeronave teria sido desviada deliberadamente e seus sistemas de comunicação desativados manualmente quando o Boeing 777 deixou o espaço aéreo da Malásia.

A imprensa local já havia cogitado telefonemas feitos pelo comandante do Boeing 777 antes e durante o voo, mas as autoridades nunca confirmaram essa informação. O governo malaio e a imprensa do país já apresentaram várias detalhes contraditórios sobre o caso desde o desaparecimento do avião.

Buscas continuam

As buscas continuam neste sábado no sul do oceano Índico, mas o primeiro ministro australiano, Tony Abbott, que parecia otimista na véspera, disse que a operação ainda deve prosseguir por muito tempo. “Encontrar algo a 4,5km de profundidade e mais de mil quilômetros do litoral representa um trabalho enorme”, declarou o premiê durante um entrevista coletiva.

As equipes travam uma verdadeira corrida contra o relógio, já que as baterias das balizas sonoras que permitem localizar as caixas-pretas tem uma duração de cerca de trinta dias. O tráfego naval foi proibido na região para evitar que a poluição sonora atrapalhe as operações.
 

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