Austrália abandona buscas aéreas e marítimas do voo MH370
As buscas pelo voo MH370 entram em uma nova fase nesta quarta-feira (30). Segundo as autoridades australianas, os aviões e navios envolvidos nas operações devem deixar o local e a prioridade será dada às buscas submarinas. O Boeing que transportava 239 pessoas caiu no dia 8 de março no sul do oceano Índico.
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De acordo com o órgão que coordena as operações, as buscas vão se concentrar no fundo do mar da costa australiana, onde as autoridades acreditam que a fuselagem do avião pode ser encontrada. A maioria dos aviões deixará a cidade de Perth até o fim da tarde de hoje.
Oito países participam das buscas: a Austrália, a Nova Zelândia, a Malásia, o Japão e a Coreia do Sul, os Estados Unidos, a Grã-Bretanha e a China. Desde a queda do Boeing 777-200, foram feitas mais de 300 rondas aéreas, sem sucesso. Lançadas no dia 18 de março, a área de buscas tem uma superfície estimada em 4,5 milhões de quilômetros quadrados.
Os Estados Unidos, o Japão, a Nova Zelândia e a Malásia confirmaram que seus aviões vão retornar às bases. No total, 14 navios australianos, chineses e britânicos também haviam participado das buscas.
Nesta segunda-feira, o primeiro-ministro australiano Tony Abbott disse que, se necessário, as buscas submarinas serão intensificadas na área onde teria ocorrido o impacto. A superfície estimada é maior do que a atual, e tem 60 mil quilômetros quadrados.
O mini-submarino Bluefin-21 já rastreou uma área de 400 quilômetros quadrados. Nesta área, foram detectados sinais de frequência similares aos emitidos pelas caixas-pretas. egundo o governo australiano, empresas particulares poderão ser socilitadas nas próximas semanas.
A Austrália também negou as informações da empresa de exploração marinha Georesonance, que afirma ter detectado via satélite destroços do avião no Golfo de Bengala, a 5 mil quilômetros da áreas de busca.
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