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Israel/Gaza

Fim do cessar-fogo em Gaza deixa uma criança morta

O cessar-fogo de 72 horas na Faixa de Gaza terminou na manhã desta sexta-feira (8) às 8 horas no horário local. A retomada dos ataques provocou a morte de uma criança palestina de 10 anos, vítima de um bombardeio da aviação israelense, e deixou seis feridos perto da mesquita de Gaza.

Nuvem de fumaça em cima de Gaza, durante bombardeio israelense
Nuvem de fumaça em cima de Gaza, durante bombardeio israelense REUTERS/Amir Cohen
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A trégua entre Israel e o Hamas expirou às 5h da manhã de hoje, relançando um conflito que já deixou, desde o dia 8 de julho, mais de 1900 palestinos mortos.

O Hamas e os movimentos de apoio lançaram mais de 33 foguetes em direção do sul de Israel, que reagiu com tiros de artilharia. Três deles foram interceptados e 26 atingiram o território.Do lado israelense, duas pessoas morreram e seis ficaram levemente feridas.

O primeiro-ministro israelense Benjamin Netanyahu ordenou que a resposta do exército israelense contra o Hamas seja "enérgica." O governo declarou que não negociará com os palestinos uma nova pausa nos combates se o território israelense continuar sendo alvo de ataques.

Com o fim da trégua, as forças armadas israelenses também voltaram a impor regras em Gaza: as reuniões de mais de 500 civis a menos de 40 quilômetros da Faixa de Gaza estão proibidas e os parques infantis foram fechados.

Hamas acusa Israel de não apresentar propostas

O porta-voz do Hamas, Fawzu Barhoum declarou que o grupo não aceitou prolongar a trégua. Segundo ele, durante os diálogos entre as duas partes no Cairo nos últimos dias, Israel não apresentou nenhuma proposta. O país não aceitou a suspensão do bloqueio em Gaza, decretado em 2006, que impede a circulação de pessoas e mercadorias e asfixia a economia da região, uma exigência dos palestinos. A preocupação dos israelenses é a entrada de homens e materiais que possam ser utilizados combates.

Hoje o país acusou o Hamas de ser responsável pela situação dos habitantes de Gaza, "usados como escudos humanos" impedindo a ajuda humanitária de chegar à população. O governo israelense declarou que continuará protegendo seus cidadãos "se esforçando para não prejudicar os civis em Gaza."

 

 

 

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