Madrugada em Hong Kong teve confrontos entre manifestantes e policiais
Na madrugada de sexta-feira (17) para sábado (18), em Hong Kong, violentos confrontos aconteceram entre forças policiais e manifestantes do movimento que pede eleições livres, o que exige uma revisão do governo da China sobre o modo de escolha de seu dirigente.
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Os confrontos aconteceram no bairro de Mongkok, de onde a polícia havia retirado à força uma grande parte dos manifestantes durante a manhã de sexta-feira. Solidários ao movimento, porém, reagiram e de noite voltaram em massa - cerca de 9.000, segundo a polícia - para dar reforço a algumas centenas de pessoas que conseguiram, apesar da pressão, conservar uma das áreas de protesto. Eles invadiram uma avenida central de grande circulação, o que desencadeou uma ofensiva imediata dos policiais.
Os confrontos foram violentos durante a madrugada e neste sábado o chefe da polícia, Tsai Wai-hung, condenou a reunião que ele classificou de "assembleia ilegal".
Discussão
Do lado dos manifestantes, mais denúncias de abuso da força pela polícia, confirmado por jornalistas e blogueiros, que disseram que apanharam e foram alvo de spray de pimenta.
Na próxima terça-feira (21), está marcado um encontro entre governo e estudantes para discutir a crise. O líder da Federação Estudantil, Joshua Wong, acusa as autoridades de tentar manchar a credibilidade do movimento através da violência e pede a todos que "não caiam na armadilha".
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