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Ucrânia/combates

Combates se intensificam na Ucrânia e deixam pelo menos 34 mortos

Pelo menos seis pessoas morreram na manhã desta quinta-feira (22) em Donetsk, no leste separatista da Ucrânia, quando um ônibus elétrico foi atingido por um morteiro. Doze das vítimas estavam dentro do veículo e a outra em um carro nas proximidades. Há dezenas de feridos.

Veículo blindado patrulha perto da cidade de Donetsk, onde área do aeroporto de Donetsk tem sido alvo dos maiores combates 21/01/15
Veículo blindado patrulha perto da cidade de Donetsk, onde área do aeroporto de Donetsk tem sido alvo dos maiores combates 21/01/15 REUTERS/Oleksandr Klymenko
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Nesta quarta-feira, um bombardeio no bairro próximo ao aeroporto de Donetsk, onde acontece a maior parte dos combates entre as tropas do governo e os rebeldes, já havia deixado um morto em um ônibus atingido por um foguete, de acordo com o prefeito da cidade, Ivan Prikhodko.

Na manhã desta quinta-feira, as forças ucranianas abandonaram o local, de acordo com Vladislav Selezniov, porta-voz do governo ucraniano, mas os combates continuam em torno do aeroporto, onde os conflitos acontecem desde maio.

Os separatistas pró-russos, que controlam uma parte dos prédios nos arredores, lançaram uma ofensiva no dia 15 de janeiro na tentativa de reconquistar as últimas posições mantidas pelas forças ucranianas. No dia 14 de janeiro, um bombardeio contra uma barragem das forças ucranianas perto de Volnovakha, no leste de Ucrânia, já havia deixado doze civis mortos.

Chanceleres da Ucrânia, Rússia, Alemanha e França pedem fim dos conflitos

Em reunião ontem à noite em Berlim, na tentativa de encontrar uma solução para os sangrentos conflitos, os ministros das Relações Exteriores da Ucrânia, da Rússia, da Alemanha e da França pediram o "fim das provocações" entre os separatistas pró-russos e o exército ucraniano.

O chefe da diplomacia alemã, Frank-Walter Steinmeier, falou em "progressos perceptíveis" nas negociações para um cessar-fogo. Os ministros reforçaram a necessidade de retirar as armas e os equipamentos pesados da região, de acordo com o que já havia sido decidido no tratado de Minsk de setembro do ano passado.

A reunião foi convocada após denúncias de ataques do exército russo na região. O presidente ucraniano Petro Porochenko, que encurtou a sua participação no Fórum Econômico Mundial para acompanhar a crise de perto, disse que mais de 9.000 soldados russos se encontram na zona separatista com mais de 500 tanques, artilharia pesada e veículos para o transporte de tropas.
 

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