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Terrorismo/Grupo Estado Islâmico

Grupo Estado Islâmico faz apelo por mais atentados contra países ocidentais

O grupo ultrarradical Estado Islâmico pediu nesta segunda-feira (25) que novos atentados contra países ocidentais sejam perpetrados. A organização terrorista também elogiou, mais uma vez, o ataque contra a redação da revista francesa Charlie Hebdo, no dia 7 de janeiro, em Paris.

Grupo Estado Islâmico apela aos muçulmanos "fiéis" para que novos ataques sejam realizados no Ocidente.
Grupo Estado Islâmico apela aos muçulmanos "fiéis" para que novos ataques sejam realizados no Ocidente. ©REUTERS/Feisal Omar
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“Nós apelamos aos muçulmanos na Europa e em outros países do Ocidente infiel a atacar em todos os lugares (...) Nós prometemos aos bastiões cristãos que eles continuarão a viver em um estado de terror, de medo e insegurança”, afirmou o porta-voz do grupo Estado Islâmico, Abu Mohammad al-Adnani, em uma messagem de áudio divulgada na internet.

Al-Adnani também declara que a organização terrorista vai considerar como “inimigo” todo o muçulmano que tiver oportunidade de atacar os “infiéis” e não o fizer.

No final, o porta-voz do grupo Estado Islâmico agradece as ações dos “irmãos” jihadistas na França, na Austrália e na Bélgica, referindo-se aos ataques mais recentes da organização. “Vocês ainda não viram nada”, finaliza al-Adnani.

Atentados em Paris

No total, 17 pessoas foram mortas em três atentados na capital francesa. No ataque realizado pelos irmãos Chérif e Said Kouachi contra a redação da revista Charlie Hebdo, no dia 7 de janeiro, foram assassinados: os cartunistas Jean Cabut (76 anos), Stéphane Charbonnier (47 anos), Philippe Honoré (73 anos), Bernard Verhlac, conhecido como Tignous (57 anos) e Georges Wolinski (80 anos), além da colunista e psicanalista Elsa Cayat (54 anos), o colunista e economista Bernard Maris (68 anos), o revisor Mustapha Ourrad (60 ans), o fundador do festival cultural francês “Rendez-vous du carnet de voyage”, que estava visitando a redação do Charlie Hebdo, Michel Renaud (69 anos), o zelador do prédio do Charlie Hebdo, Frédéric Boisseau (42 anos), o segurança pessoal do cartunista Charb, Franck Brinsolaro, (49 anos), e o policial abatido na rua, Ahmed Merabet (40 ans).

No dia seguinte, em Montrouge, periferia da capital francesa, o extremista Amedy Coulibaly matou a policial Clarissa Jean-Philippe (26 anos). E, no dia seguinte, em Porte de Vincennes, onde invadiu o supermercado judaico Hyper Casher, Coulibaly abateu o consultor em informática, Philippe Braham (45 anos), o empregado do supermercado, Yohan Cohen (20 anos), o estudante Yohav Hattab (22 anos) e o aposentado François-Michel Saada (63 anos).

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