Hiroshima: 70 anos depois
Os sinos tocaram em Hiroshima no Japão esta quinta-feira às 8h15, 70 anos após o avião norte-americano denominado Enola Gay ter largado a 850 metros por cima da cidade, uma bomba atómica. A explosão fez 140 000 mortos no momento do impacto sem contar com os posteriores efeitos da radiação.
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Esta quinta-feira manhã às 8h15, centenas de pessoas observaram um minuto de silêncio, com os sinos a tocarem, no parque da Paz em Hiroshima no Japão no epicentro da explosão da bomba atómica que ocorreu há 70 anos, a 6 de Agosto de 1945.
Um dia comemorado na presença da embaixadora norte-americana no Japão, Caroline Kennedy, e sobretudo com a sub-secretária de Estado norte-americana encarregada do controlo dos armamentos, Rose Gottemoeller. É a mais alta responsável enviada para o Japão para as comemorações de Hiroshima.
Além da presença norte-americana, representantes de cem países também estiveram presentes nestas comemorações.
Shinzo Abe, primeiro ministro japonês, afirmou que o Japão está a tentar encontrar soluções para se chegar a um mundo sem armas nucleares.
Lembramos que o ataque norte-americano matou milhares de japoneses e levou à capitulação do Japão na segunda guerra mundial.
Apontamento de Marco Martins
A RFI entrevistou Junko Watanabe, 72 anos, uma sobrevivente da bomba atómica de Hiroshima. A residir há cerca de cinco décadas no Brasil ela descreve o que viu neste mesmo dia em 1945.
Junko Watanabe, sobrevivente de Hiroshima
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