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França

França anuncia intervenção aérea na Síria contra o Estado Islâmico

Já a partir de amanhã a aviação francesa vai realizar voos de reconhecimentos na Síria para lançar eventuais ataques contra a organização do Estado Islâmico. O anúncio foi feito por François Hollande, esta segunda -feira, durante a sexta conferência de imprensa, no palácio do Eliseu em Paris. 

O presidente francês François Hollande, durante a sexta conferência de imprensa, no palácio do Eliseu em Paris
O presidente francês François Hollande, durante a sexta conferência de imprensa, no palácio do Eliseu em Paris REUTERS/Philippe Wojazer
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" Pedi ao ministro da defesa para que a partir de amanhã possam ser feitos voos de reconhecimento na Síria. Estes vão permitir possíveis ataques contra o grupo terrorista do Estado Islâmico, e preservando ao mesmo tempo a nossa autonomia de acção e a nossa decisão", declarou o Presidente François Hollande.

O chefe de Estado disse que esta decisão aplica-se de forma autónoma, ou seja a França não se junta à coligação que está já na Síria sob a égide de Washington. Hollande insistiu que Bashar Al-Assad deverá deixar o poder durante a transição: "Não se deve fazer nada que possa consolidar ou manter o poder de Bashar", sublinhou.

François Hollande lembrou que o grupo terrorista que está no Iraque e na Síria é o responsável pelos massacres que levam milhares de famílias a abandonar o país, ao mesmo tempo que a Europa vive a braços com uma crise de migrantes sem precedentes.

A França está disposta a acolher 24 mil refugiados

Nos próximos dois anos a França está disposta a acolher 24 mil refugiados, afirmou o François Hollande.

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François Hollande, presidente francês

O chefe de Estado lembrou que actualmente há cerca de 60 mil pedidos de asilo "um número praticamente estável" acrescentando que o país não pode continuar nesta situação, enquanto a vizinha Alemanha, conta com 800 mil migrantes.

François Hollande que anunciou que no final do mês se vai deslocar ao Líbano para visitar um campo de refugiados no Líbano. "Eu irei ao Líbano visitar um campo de refugiados, para os ajudar a ficar próximos do local onde viviam até há alguns meses". O chefe de Estado francês lembrou ainda que a guerra na Síria teve graves consequências no Líbano, um país em plena crise política. "O presidente não foi eleito, o parlamento tem dificuldades em realizar as sessões; Nós devemos apoiar os libaneses".

Cimeira entre a França, Rússia, Alemanha e Ucrânia 

O presidente francês propôs a organização de uma nova reunião para analisar a situação na Ucrânia com os dirigentes russos, alemães e ucranianos. Este encontro sob o formato de "Normandie", nome do mesmo encontro que teve lugar em Junho de 2014 e que juntou à mesma mesa os quatro países, deve acontecer antes da assembleia geral das Nações Unidas, no final do mês em Nova Iorque. François Hollande sublinhou que irá apelar ao fim das sanções contra a Rússia, se o processo "Normandie", se mostrar favorável.

COP21 os riscos existem

Sobre grande conferência do clima a "Cop21" que se realiza em Paris, no final do ano, o chefe de Estado garantiu que a França quer acelerar mas está consciente dos riscos " muitas das contribuições financeiras ainda não chegaram". Hollande anunciou ainda que quer aproveitar a assembleia geral das Nações Unidas para preparar a conferência de Dezembro.

 

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