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FRANÇA

França bombardeia feudos do Estado Islâmico

A aviação militar francesa lançou bombardeamentos massivos na noite passada contra alvos do autodenominado grupo do Estado Islâmico na Síria. O presidente da república, François Hollande, prometera ser implacável para responder ao que chamou de "acto de guerra contra a França."

Aviões Rafale franceses
Aviões Rafale franceses AFP FOTO / ECPAD
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10 caças franceses começaram por largar ontem 20 bombas em Raqa, feudo do grupo também conhecido como Daech ou Isis.

Um movimento que controla partes do Iraque e da Síria e que reivindicou os ataques sem precedentes de Paris da noite de sexta que mataram mais de 130 pessoas e feriram cerca de 350, numa alegada vingança contra a intervenção militar francesa na área.

Numa altura em que a polícia identificou dois novos suspeitos dos kamikazes que perpetraram os seis ataques de Paris.

Um deles trata-se do detentor de um passaporte sírio, controlado na Grécia em Outubro. O outro é Samy Amimour, francês de 28 anos, nascido nos subúrbios da capital, conhecida da justiça anti-terrorista desde 2012 e alvo de um mandado de captura internacional desde 2013.

Dois dos kamizazes, ou homens bomba, que cometeram os ataques e acabaram por accionar os explosivos que transportavam identificados previamente tinham ligações à Bélgica, um francês de origem argelina também já fora identificado.

Pelo menos 7 pessoas estão sob custódia policial em França e 7 detenções foram realizadas na Bélgica. A polícia encontrou, nomeadamente, um carro suspeito nos subúrbios de Paris contendo armas de tipo kalachnikov. As autoridades que emitiram um mandado de busca contra um jovem de 26 anos, nascido na Bélgica, Abdelsalam Salah.

Esta segunda-feira, segundo dia de luto, será pontuada por um minuto de silêncio cumprido ao meio-dia, em homenagem às vítimas, e pela reunião excepcional do Congresso, as duas câmaras do parlamento, em Versalhes, sob a autoridade do Chefe de Estado.

Este poderá decidir prolongar o estado de emergência por mais três meses permitindo rusgas policiais sem mandado prévio. Rusgas anti-terroristas que estariam em curso em três cidades francesas.

Um dia que marca também a reabertura das escolas, museus, teatros e cinemas que tinham ficado encerrados após os ataques.

A vida tem que prosseguir, embora o pesadelo esteja presente em todas as mentes e se mantenha um importante dispositivo militar e policial nas ruas.

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