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Colômbia / FARC

Governo da Colômbia e FARC assinam segundo acordo

Hoje, o governo Colombiano e a guerrilha marxista das Forças Armadas Revolucionárias da Colômbia (FARC) assinam um segundo acordo de paz, depois de um primeiro acordo ter sido rejeitado em referendo no passado dia 2 de Outubro. O acordo de paz pretende pôr fim a décadas de violência. Oiça aqui todos os pormenores, com a correspondente Emily Wright, em Bogotá, na Colômbia.

Manifestação pela Paz, no passado dia 15 de Novembro, na Colômbia . «Nós temos um acordo», podia ler-se em algums cartazes.
Manifestação pela Paz, no passado dia 15 de Novembro, na Colômbia . «Nós temos um acordo», podia ler-se em algums cartazes. REUTERS/John Vizcaino
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Em cinquenta e dois anos de guerra,  250 mil pessoas perderam a vida, e mais de cinco milhões foram deslocadas.
 

O novo texto é o resultado de 40 dias de negociações entre a guerrilha e o governo desde que, no início de Outubro, o primeiro documento foi rejeitado pelo povo colombiano no referendo durante o qual o ‘não’ chegou aos 50,2%. A 12 de Novembro, as duas partes delinearam um novo acordo, que incorpora algumas das exigências daqueles que defenderam o ‘Não’.

Este acordo, tal como o primeiro, prevê que as FARC se convertam numa organização política legítima, com representação parlamentar, onde os seus membros podem beneficiar de um sistema de justiça e reparações que não passem pela prisão. Mas em virtude do novo acordo, a guerrilha será obrigada a apresentar um inventário completo de seus activos, que estão destinados à reparação das vítimas.

À diferença do primeiro acordo, desta vez, o Governo pretende levar a sua adopção ao Parlamento, sem nova consulta popular.

"A consolidação da paz requer que avancemos com passo firme rumo à implementação dos acordos que permite superar tantos anos de conflito na Colômbia", disseram ambas as partes num comunicado.

Santos afirmou ainda a importância de implementar o acordo de paz no menor prazo possível para evitar o esfacelamento do cessar-fogo bilateral estabelecido em Agosto com as Farc. O cessar-fogo foi colocado em questão pela primeira vez na semana passada, com a morte de dois guerrilheiros em combate com o Exército colombiano.

 

 

 

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