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Israel

Calma de regresso depois de ataques em Gaza e Israel

Depois de um domingo a ferro e fogo com ataques de grupos radicais palestinianos contra Israel, a responder atacando a Faixa de Gaza e matando palestinianos, nomeadamente, um responável, a calma regressou hoje à região. A nível internacional, Washington, apoia os ataques de retaliação contra os palestinianos, apoiados por Irão, que denuncia uma "agressão selvagem" israelita. 

Primeiro ministro israelita, Benjamin Netanyahu, ataca com apoio americano, Gaza, em retaliação a roquetes palestinianos, apoiados por Irão
Primeiro ministro israelita, Benjamin Netanyahu, ataca com apoio americano, Gaza, em retaliação a roquetes palestinianos, apoiados por Irão REUTERS/Ronen Zvulun/File Photo
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A calma regressou hoje ao sul de Israel e à Faixa de Gaza, após três dias de confrontos entre forças israelitas e grupos armados palestinianos dos mais mortíferos dos últimos meses.

Segundo dois representantes palestinianos e uma cadeia de televisão pertencente ao Hamas, um acordo de cessar fogo foi assinado esta segunda-feira para pôr fim à violência que fez 27 mortos entre os palestinianos e 4 entre os israelitas.  

Israel não confirmou formalmente a existência duma trégua com o Hamas e o seu aliado Jiad islâmico, que perdeu 7 homens no ataque de ontem, e que são consideradas organizações terroristas pelo Estado hebreu.

Círculos próximos do primeiro-ministro, Benjamim Netanyiahu evocam medidas recíprocas de regresso à calma. Segundo a rádio israleita 90 FM, o ministro da Energia Yuval Steinitz, acusa o Irão de ter alimentado esta escalada através do Jiad islâmico, financiado por Teerão. 

Israel acusa o Irão de apoiar grupos radicais 

Segundo o exército israelita, cerca de 700 roquetes foram disparados ontem por grupos palestinianos contra o território israelita, dos quais 240, foram interceptados pelo sistema anti-míssil Cópula de ferro. 

O exército israelita afirma ter replicado com ataques a 350 alvos na Faixa de Gaza e ter morto um responsável cuja missão era transferir fundos do Irão. Trata-se do primeiro "assassínio com alvo identificado" por Israel, nos últimos 5 anos. 

O grupo radical Hamas, já confirmou a morte do seu responsável na pessoa de Hamed Ahmed al Khodary, atingido por um míssil contra o seu carro.

A nível internacional, o presidente americano, Donald Trump, apoiou incondicionalmente as acções de Israel, mas disse estar a ultimar um plano de paz israelo-palestiniano.

Por seu lado, o Irão denunciou uma "agressão selvagem" do exército israelita em Gaza, onde o Ramadão começa esta semana.  

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Calma de regresso depois de ataques em Gaza e Israel

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