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Chile

Mais de 1 milhão de manifestantes contra desigualdades sociais no Chile

A contestação social permanece viva no Chile, onde o dia de ontem, ficou marcado por uma gigantesca mobilização de mais de 1 milhão de manifestantes na capital e noutras cidades do país. Uma mobilização histórica sem precedentes criando um grande entusiasmo no seio dos manifestantes jovens e velhos. 

Manifestantes na capital do Chile a 25 de outubro reclamando reforma social
Manifestantes na capital do Chile a 25 de outubro reclamando reforma social REUTERS/Ivan Alvarado
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O governo do presidente chileno, Sebastian Piñera, encontra-se cada vez mais sob pressão, após a manifestação ontem de mais de 1 milhão de pessoas, uma mobilização histórica, para protestar contra as desigualdades sociais no país.

Uma semana depois do começo da onde de contestação sem precedentes num dos países mais estáveis da América latina, a mobilização não pára de crescer.

A governadora da região de Santiago, Karla Rubilar, deu conta da sua emoção diante duma tal manifestação que reuniu, segundo ela, "mais de 1 milhão de pessoas em Santiago e diferentes regiões do país".

Segundo a polícia, mais de 820.000 pessoas juntaram-se no centro da capital.

Numa primeira reacção, o Presidente, Sebastian Piñera, disse ter "escutado a mensagem" dos manifestantes. 

Na sua conta Twiiter, Piñera, escreveu que a "multidão alegre e pacífica, desfilou com chilenos que pedem um Chile mais justo e solidário o que abre grandes caminhos do futuro e da esperança".

Entre esperança popular e violência policial

Reunidos na Praça Itália, na capital, os manifestantes exibindo bandeiras chilenas cantavam canções popularizadas durante manifestações contra a ditadura de Pinochet.

"Esta é provavelmente a maior mobilização de todos os tempos", declarou, entusiasmado, Francisco Anguitar, 38 anos, desenvolvedor de Inteligência artificial.

Outro manifestante, Carlos Lazo, reformado de 77 anos, disse, que "as pessoas deixaram de ter medo e estão decididas a paralisar tudo durante uma semana, custe o que custar".

Com uma grande parte do país e a capital debaixo de estado de emergência controlado por 20 mil polícias e militares, a manifestação de ontem decorreu num ambiente de festa. 

Mas já houve 19 mortos e vários feridos desde o começo desta contestação social que globalmente tem sido brutalizada pelas forças da ordem.

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Mais de 1 milhão de manifestantes contra desigualdades sociais no Chile

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