Nato quer ultrapassar divisões
Os líderes dos 29 países da NATO continuam reunidos esta quarta-feira em Londres numa cimeira que assinala os 70 anos da Aliança Atlântica. Ultrapassar querelas e divergências e dar uma imagem de unidade: esse é o difícil objetivo dos 29 membros da NATO no septuagésimo aniversário da Aliança Atlântica, assinalado em Londres.
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Os 29 membros da Nato assinaram, esta quarta-feira, uma declaração comum afirmando a que "a solidariedade, a unidade e a coesão são os princípios fundamentais" para a organização. Uma declaração que não passa despercebida, numa altura em que Aliança Atlântica, que assinala 70 anos, tenta ultrapassar querelas e divergências e dar uma imagem de unidade.
Ontem no arranque dos trabalhos da cimeira, o primeiro-ministro britânico, Boris Jonhson, lembrou que "a história mostra que a paz não pode ser dada como garantida" e alertou ainda para a necessidade de discutir “novas realidades” e “novas ameaças”, desde a guerra híbrida às tecnologias disruptivas no espaço e também as ameaças no ciberespaço.
Nos próximos dias os líderes vão debater temas centrais como a posição perante as ameaças da China e o domínio de Pequim nas tecnologias 5G, mas também a posição da Turquia no seio da organização, que nos últimos meses adquiriu e testou um sistema de mísseis originário da Rússia, o que poderá ajudar Moscovo a observar os sistemas militares da NATO.
Por sua vez, os Estados Unidos continuam a insistir no contributo equitativo por parte de todos os países para o Orçamento da NATO, uma das bandeiras de Donald Trump desde que assumiu a presidência.
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