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Afeganistão

Talibã em Oslo para debater crise humanitária

Uma delegação talibã é esperada na Noruega de 23 a 25 de Janeiro para reuniões que terão como foco a grave situação humanitária crítica no Afeganistão e os direitos humanos, anunciou a diplomacia norueguesa, esta sexta-feira.

Uma delegação Talibã é esperada na Noruega de 23 a 25 de Janeiro para reuniões com foco na situação humanitária crítica no Afeganistão e nos direitos humanos, anunciou a diplomacia norueguesa nesta sexta-feira.
Uma delegação Talibã é esperada na Noruega de 23 a 25 de Janeiro para reuniões com foco na situação humanitária crítica no Afeganistão e nos direitos humanos, anunciou a diplomacia norueguesa nesta sexta-feira. AP - Alexander Zemlianichenko
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Em Oslo, espera-se que os Talibã se encontrem com representantes das autoridades norueguesas e outros países aliados, bem como representantes da sociedade civil afegã, avançou o ministério noruegues dos Negócios Estrangeiros, em comunicado.

“Estamos extremamente preocupados com a grave situação humanitária no Afeganistão, onde milhões de pessoas estão a enfrentar um desastre humanitário de grande amplitude”, disse a ministra dos Negócios Estrangeiros norueguesa, Anniken Huitfeldt.

A responsável pela diplomacia salientou que a ajuda à população civil no Afeganistão está dependente dos compromissos alcançados entre a comunidade internacional, os afegãos de diferentes partes da sociedade com os talibã.

Anniken Huitfeldt. sublinha que a Noruega será “clara” sobre as suas expectativas, particularmente no que diz respeito à educação das raparigas e aos direitos humanos. 

Desde meados de Agosto de 2021, com a chegada dos talibãs ao poder, a situação humanitária no Afeganistão sofreu uma reviravolta dramática.

A ajuda internacional ao país foi suspensa e os Estados Unidos também congelaram cerca de 8 mil milhões de euros em activos do Banco Central Afegão.

Segundo a ONU, a fome ameaça 23 milhões de afegãos, ou seja, 55% da população, o país precisa de mais de 3 milhões de euros para enfrentar a crise humanitária.

Esta semana, o regime talibã afegão acusou a comunidade internacional de conduzir o Afeganistão a uma das piores crises económicas e humanitárias da sua história e pediu  aos países muçulmanos para reconhecerem o poder em Cabul.

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