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EUA

EUA:Senado não consegue aprovar legalização do aborto

Um projeto de lei para legalizar o aborto nos Estados Unidos foi bloqueado no Senado esta quarta-feira, 11 de Maio, devido à oposição do partido republicano. A votação foi sobretudo simbólica, não tendo os democratas os 60 votos, em 100, necessários para avançar com o diploma, mas é parte de uma luta dos progressistas que tentam proteger o direito ao aborto.

O Senado dos EUA não conseguiu aprovar uma lei que garante o direito ao aborto em todo o país, numa altura em que esse direito está seriamente ameaçado por uma decisão do Supremo Tribunal.
O Senado dos EUA não conseguiu aprovar uma lei que garante o direito ao aborto em todo o país, numa altura em que esse direito está seriamente ameaçado por uma decisão do Supremo Tribunal. US Senate TV via REUTERS - POOL
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O Senado dos EUA não conseguiu aprovar a lei que garante o direito ao aborto em todo o país, numa altura em que esse direito está seriamente ameaçado por uma  decisão do Supremo Tribunal.

A votação foi sobretudo simbólica, não tendo os democratas os 60 votos, em 100, necessários para avançar com o diploma, mas é parte de uma luta maior dos progressistas para tentar proteger o direito ao aborto.

"Pela primeira vez em 50 anos, uma maioria conservadora, uma maioria extrema do Supremo Tribunal está prestes a decretar que as mulheres não têm controle sobre seus próprios corpos", alertou, o chefe do Senado, o democrata Chuck Schumer,  pouco antes da votação.

Os republicanos opuseram-se em bloco a este projecto, acusando os democratas, pela voz do líder Mitch McConnell, de querer oferecer “abortos sob demanda”.

O Supremo Tribunal dos Estados Unidos prepara-se para anular a decisão histórica de 1973 que reconheceu o direito ao aborto. Está é uma decisão sem precedentes na história moderna do Supremo Tribunal, apontando a possibilidade de retirar a protecção constitucional ao direito ao aborto.

O processo Roe v. Wade sustentou que a Constituição dos EUA protegia o direito da mulher a fazer um aborto, era "totalmente sem mérito desde o início", escreveu o juiz do Supremo no documento obtido e citado pelo Politico.

"Acreditamos que Roe v. Wade deve ser derrubado", acrescenta o juiz norte-americano, para quem o direito ao aborto "não está protegido por qualquer disposição da Constituição" norte-americana.

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