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Uma pessoa morre a cada 4 segundos com fome no mundo

As Organizações não-governamentais pedem à ONU “acções que travem crise” alimentar.

As Nações Unidas alertaram para o risco de fome no norte da Etiópia, seis meses depois do fim da guerra no Tigray
As Nações Unidas alertaram para o risco de fome no norte da Etiópia, seis meses depois do fim da guerra no Tigray AP - Ben Curtis
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A cada quatro segundo morre uma pessoa de fome. O alerta, feito esta terça-feira, parte de 200 organizações não-governamentais, que pedem "acções" aos líderes mundiais reunidos, em Nova Iorque, para a 76ª Assembleia Geral da Organização das Nações Unidas (ONU).

238 ONG, originárias de 75 países, assinaram uma carta em que se mostram indignadas pela "explosão" do número de pessoas a passar por necessidades alimentares. "Atualmente, 345 milhões de pessoas em todo o mundo sofrem de fome aguda, número que mais do que duplicou desde 2019", dizem num comunicado enviado às redacções. E acrescentam que “apesar das promessas dos líderes mundiais de nunca mais permitirem a fome no século XXI" certo é que "a fome é mais uma vez iminente na Somália" e por "todo o mundo" estão ainda "50 milhões de pessoas à beira da fome em 45 países”.

Mohanna Ahmed Ali Eljabaly, da Yemen Family Care Association, um dos signtários da carta aberta, considera "inadmissível" ainda falar de fome em pleno século XXI dada "toda a tecologia agrícola (...) existente hoje".

A  publicação da carta aberta acontece numa altura em que a crise alimentar, a par da crise de segurança causada pela invasão russa da Ucrânia e das crises energética e climática são as principais questões que estarão em debate na Assembleia Geral da ONU, que começou esta terça-feira. O encontro dipolmático, que durante uma semana reúne um grande número de líderes políticos, é considerado o mais importante do mundo.

Já na semana passada, também o Fundo Monetário Internacional (FMI) salientou que mais de 12% dos africanos enfrentem insegurança alimentar. A instituição apelou, por isso, aos executivos  da África subsaariana para serem criteriosos na definição das políticas e da despesa pública.

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