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China

Protestos na China continuam com detenções e espancamentos

As autoridades chinesas estão a tentar conter as manifestações que se alastraram a várias cidades, com detenções em massa e com um correspondente da BBC a ser espancado pela polícia.

Os protestos na China generalizam-se, com detenções e espancamentos por parte das autoridades.
Os protestos na China generalizam-se, com detenções e espancamentos por parte das autoridades. AP - Ng Han Guan
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A resposta das autoridades chinesas aos protestos destes fim de semana de centenas de chineses contra as medidas do protocolo "Covid Zero" adoptado pelo Governo chinês não se fez esperar, com várias detenções entre os manifestantes, incluindo um jornalista da BBC.

Segundo a BBC, o jornalista identificou-se às autoridades, tendo sido preso e algemado enquanto cobria os protestos em Xangai. O jornalista ficou depois detido durante várias horas, tendo sido espancado e pontapeado pela polícia.

Nas ruas, a polícia reforçou a sua presença especialmente em cidades como Pequim, Xangai ou Wuhan, com centenas de pessoas a protestarem contra as restrições que ainda estão em vigor e que levam a que milhões de pessoas ainda estejam confinadas, com obrigação de testes PCR quotidianos.

Estes protestos levaram também à constestação aberta do Presidente Xi Jinping, com pedidos de demissão do líder que acabou de ser reeleito no Congresso do Partido Comunista Chinês para um terceiro mandato.

Devido aos protestos, as autoridades da região de Xinjiang, especificamente na cidade de Urumqi, já anunciaram que algumas medidas vão ser aligeiradas, com os cerca de quatro milhões de habitantes, que estão confinados desde Agosto, a poderem utilizar os autocarros mas só nos seus distritos.

Alguns comércios vão também reabrir, mas só a 50% da sua capacidades. Os voos vão também ser restabelecidos com outras províncias chinesas.

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