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EUA e Turquia

O secretário de estado dos EUA efectua primeira visita oficial à Turquia

Depois de ter estado em Munique, na Conferência Internacional de Segurança, e antes de voar para Atenas, Anthony Blinken, chefe da diplomacia norte-americana, encontra-se hoje na Turquia, uma primeira visita oficial desde que chegou à Casa Branca há dois anos. As consequências do terremoto devastador e a NATO estiveram no centro das preocupações.

O secretário de estado norte-americano Antony Blinken ajuda militares a carregar fornecimentos num veículo, na base aérea de İncirlik, perto de de Adana, no sul da Turquia, dia 19 de Fevereiro de 2023.
O secretário de estado norte-americano Antony Blinken ajuda militares a carregar fornecimentos num veículo, na base aérea de İncirlik, perto de de Adana, no sul da Turquia, dia 19 de Fevereiro de 2023. AP - Clodagh Kilcoyne
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Antony Blinken e Melvut Xavuxolu, os dois chefes da diplomacia norte-americano e turco, puderam constatar a partir de um helicóptero, a extensão dos danos provocados na província turca de Hatay pelo terrível terramoto que fez pelo menos 41.000 mortos só na Turquia (e mais de 4.000 na vizinha Siria).

Antony Blinken prometeu mais de 90 milhões de euros em ajuda humanitária à Turquia que qualificou de "parceiro de longa data e aliado da NATO". 

No seguinte ao sismo, os Estados Unidos enviaram várias equipas de resgate à Turquia e entregaram uma primeira ajuda humanitária de cerca de 70 mil euros.

Mas o terramoto e as suas consequências dramáticas néao foram o único motivo da visita de Blinken à Turquia, uma visita que já estava marcada antes do sismo se abater sobre o país, no dia 6 de Fevereiro. O outro motivo da visita tinha a ver com o alargamento da NATO, a organização política e militar que junta 30 países da Europa e da América do Norte, com a Turquia a colocar entraves à entrada da Finlândia e da Suécia para o bloco.

Ancara tem bloqueado as aspirações suecas e finlandesas de adesão à NATO, vigentes desde Maio de 2023, por considerar que estes países servem de "acolhimento aos terroristas do PKK", o Partido dos Trabalhadores do Kurdistão, uma organização classificada como terrorista pela Turquia, mas também pela União Europeia e os Estados Unidos.    

Nos últimos anos, as relações entre os Estados Unidos e a Turquia, aliado de Moscovo, têm sido turbulentas. Joe Biden já chegou a comparar o Presidente turco a um autocrata, prometendo distanciar-se do país. Mas a guerra na Ucrânia mudou tudo e Washington considera Ankara como um útil mediador entre Kiev e Moscovo. Washington espera assim apaziguar as relações com este membro da NATO. 

Hoje à noite, dia 20 de Fevereiro, Antony Blinken encontra-se com o presidente turco Recep Tayyip Erdogan em Ancara, antes de voar para Atenas, rival histórico da Turquia, mas também membro da NATO.

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