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#Adesão à NATO

Retoma das negociações entre a Finlândia, Suécia e Turquia sobre adesão à NATO

As negociações entre a Finlândia, a Suécia e a Turquia sobre a adesão dos dois países nórdicos à NATO retomam esta quinta-feira. Secretário-geral da Aliança Atlântica falou em "progressos".

Sede da NATO, em Bruxelas. 10 de Janeiro de 2023.
Sede da NATO, em Bruxelas. 10 de Janeiro de 2023. AFP - JOHN THYS
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O encontro decorre na sede da NATO, em Bruxelas, e acontece depois de o secretário-geral da Aliança Atlântica, Jens Stoltenberg, ter feito deslocações à Finlândia, no final de Fevereiro, e à Suécia, esta semana, tendo descrito como “prioridade” a adesão destes dois países e falado em "progressos".

Dos 30 membros da NATO, apenas a Turquia e a Hungria não ratificaram a entrada da Suécia e da Finlândia, algo que requer unanimidade.

Ancara condiciona a sua luz verde à expulsão, por parte de Estocolmo e de Helsínquia, de membros do Partido dos Trabalhadores do Curdistão, que aí tinham encontrado refúgio e que o Estado turco considera ser uma organização terrorista. As negociações, por si só complicadas, estavam em curso, mas foram interrompidas em Janeiro quando um militante de extrema-direita queimou uma cópia do Corão à porta da Embaixada turca em Estocolmo. 

 Se a Turquia continuar a vedar o acesso à Suécia, a Finlândia está disposta a entrar na NATO sem Estocolmo, avisou, em Fevereiro, o ministro da Defesa finlandês Mikko Savola, apesar de reforçar a preferência de entrarem em conjunto.

Quanto à Hungria, o debate parlamentar sobre a adesão sueca e finlandesa começou na semana passada. Ainda que Budapeste apoie a entrada, vários deputados pedem aos responsáveis políticos suecos para pararem com as críticas sobre o Estado de direito húngaro.

A Suécia e a Finlândia pediram a adesão à NATO em Maio do ano passado, na sequência da guerra da Rússia contra a Ucrânia, abandonando a posição histórica de neutralidade.

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