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Portugal

No dia dos 49 anos da revolução de Abril, Lula da Silva discursa na Assembleia portuguesa

Em Portugal, no dia em que se comemora a revolução de 1974, o Presidente brasileiro que está prestes a terminar a sua visita ao país, foi recebido em sessão solene na Assembleia da República, uma sessão durante a qual alguns deputados marcaram a sua oposição à presença de Lula da Silva no hemiciclo.

O Presidente brasileiro, Lula da Silva (à esquerda), augsto Santos Silva, Presidente do parlamento português (no centro) e o Presidente português, Marcelo Rebelo de Sousa (à direita), na Assembleia da República de Portugal, hoje  25 de Abril de 2023.
O Presidente brasileiro, Lula da Silva (à esquerda), augsto Santos Silva, Presidente do parlamento português (no centro) e o Presidente português, Marcelo Rebelo de Sousa (à direita), na Assembleia da República de Portugal, hoje 25 de Abril de 2023. LUSA - TIAGO PETINGA
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No dia em que se celebram 49 anos da Revolução dos Cravos, antes da Sessão Solene comemorativa do 25 de Abril de 1974, na Assembleia portuguesa aconteceu uma Sessão Solene de boas vindas ao Presidente do Brasil, Lula da Silva.

No término de uma visita de cinco dias, enquanto no exterior aconteciam manifestações de apoio e contra Lula da Silva, o Presidente brasileiro discursou na Assembleia portuguesa ignorando completamente os protestos dos deputados do partido de extrema-direita Chega.

Protestos que levaram mesmo o Presidente da Assembleia da República, Augusto Santos Silva, a pedir desculpa formalmente a Lula da Silva.

O Presidente brasileiro, Luís Inácio Lula da Silva, disse sentir-se em casa em Portugal e considerou o 25 de Abril um “salto para o futuro” do país com destino ao “desenvolvimento económico com justiça social”. Delegação brasileira foi "recebida uma forma extraordinária".

De recordar que antes de chegar a Portugal, o chefe de Estado brasileiro tinha feito declarações sobre a guerra na Ucrânia que não se alinhavam com a perspectiva europeia e dos Estados Unidos. Em Portugal, reforçou o esclarecimento que tem procurado fazer. Lula condenou "a agressão territorial da Ucrânia" pela Rússia, disse que "é preciso falar em paz", mas também falou da necessidade de "reforma do Conselho de Segurança" da ONU.

O Presidente português, Marcelo Rebelo de Sousa, fez um balanço “muito bom, do ponto de vista humano, político e empresarial” da visita do Presidente do Brasil, considerando que permitiu “afinar divergências” e foi benéfica para os dois países.

Na Assembleia portuguesa, Lula da Silva encerrou o discurso dizendo "viva a liberdade e democracia, não ao fascismo."

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