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Faixa de Gaza

Faixa de Gaza: mais de 200 palestinianos mortos após fim do cessar-fogo

As forças israelitas estão a bombardear, este sábado, a Faixa de Gaza, pelo segundo dia consecutivo, após o fim do cessar-fogo. Desde esta sexta-feira, reínicio das hostilidades entre Israel e o braço armado Hamas, já morreram mais de 200 pessoas, de acordo com informações divulgadas pelo grupo palestiniano.

Criança ferida em bombardeamento é assistida num hospital.
Criança ferida em bombardeamento é assistida num hospital. AP - Fatima Shbair
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Após o fim do cessar-fogo, os bombardeamentos regressaram em força à Faixa de Gaza e o balanço de mortos não pára de subir. O grupo Hamas diz que, desde ontem, já perderam a vida 240 palestinianos e centenas ficaram feridos na sequência de "ataques aéreos, de artilharia e bombardeamentos navais em toda a Faixa de Gaza".

O Hamas diz que as forças israelitas visaram particularmente a cidade de Khan Younis, facto que Israel confirma, salientando que já atacou mais de "400 alvos" desde o reinício das hostilidades.

Entretanto, as autoridades sírias também confirmam que Israel levou a cabo ataques perto da capital, Damasco, mas não há vítimas a registar. Também no sul do Líbano, um bombardeamento israelita, fez dois mortos.

Estes acontecimentos surgem numa altura em que os Estados Unidos da América dizem "estar a trabalhar" com o Catar e o Egipto, para a possibilidade de uma nova trégua humanitária, que permita a libertação de mais reféns. De acordo com Israel, permanecem retidos em Gaza, 136 pessoas.

De salientar que a trégua de uma semana entre o Hamas e Israel permitiu a libertação de 110 reféns, 84 israelitas e 24 estrangeiros, e também a entrada de mais ajuda humanitária, que, ainda assim, continua a ser manifestamente insuficiente para suprir as necessidades do povo palestiniano.

França considera "indispensável" que trégua seja retomada

Esta sexta-feira, Catherine Colonna, chefe da diplomacia francesa, qualificou como "má notícia" o fim do cessar-fogo entre Israel e o Hamas e disse que França considera indispensável que a trégua entre as duas partes seja retomada.

 

Emmanuel Macron também se multiplicou em encontros durante o dia de ontem para discutir a situação no Médio Oriente. O Presidente francês está no Dubai, nos Emirados Árabes Unidos, para participar na COP 28, a conferência das Nações Unidas sobre as alterações climáticas e aproveitou esta deslocação à região para manter também encontros diplomáticos. 

O chefe de Estado reuniu-se com o homólogo do Egipto, Abdel Fattah al-Sissi e também com o Presidente israelita, Isaac Herzog.

Este sábado à noite, Macron faz ainda uma paragem em Doha, no Catar, antes de regressar a Paris. O Presidente francês vai encontrar-se com o Emir do Catar para discutir a questão de Israel. O Catar tem sido um dos principais mediadores na questão da libertação dos reféns, incluindo quatro franceses que foram libertados esta semana.

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