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Síria: "um país fragmentado"

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Dez anos depois do início da guerra na Síria, assinalados esta segunda-feira 15 de Março, o país está transformado num campo de batalha, onde Estados com interesses na região não se inibem de atacar quando sentem os seus objectivos em perigo.

Um homem e a filha ao colo, levantando a bandeira da oposição síria numa manifestação em Atme, na província de Idib, 15 de Março de 2021.
Um homem e a filha ao colo, levantando a bandeira da oposição síria numa manifestação em Atme, na província de Idib, 15 de Março de 2021. © Rami Al Sayed/AFP
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O conflito começou com manifestações populares pacíficas contra o regime autocrático de Bashar al-Assad, no espírito do movimento da “Primavera Árabe” que varreu o Médio Oriente. Nos últimos anos, as guerras internas transformaram a Síria num xadrez de territórios controlados pelo regime, por facções rebeldes anti-regime, pelos peshmergas curdos e por grupos jihadistas, todos apoiados a partir do exterior.

A Síria conta com 5,6 milhões de refugiados e 6,6 milhões de deslocados internos que traduzem a pior tragédia humana desde a segunda Guerra Mundial. A retórica da diplomacia síria e os discursos dos dirigentes de Damasco não mudaram, apesar do país ser hoje um campo de ruína com mais de metade da população exilada.

"O conflito da Síria é hoje um palco de contradições entre sistemas políticos, religiosos e económicos", aponta  António Dias Farinha, especialista do mundo árabe na Faculdade de Letras da Universidade Nova de Lisboa.

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