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Revista de Imprensa

Está difícil desconfinamento para as festas de fim de ano em França

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Abrimos com LE MONDE, a titular, desconfinamento, o risco de um adiamento da data prevista no calendário. Iniciada em meados de novembro, a baixa da segunda vaga marca passo por razões mal explicadas pelas autoridades.

Está difícil desconfinamento para as festas de fim de ano em França
Está difícil desconfinamento para as festas de fim de ano em França © Siegfried Forster / RFI
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Os casos de infecção atingiram o patamar de 10 000 por dia longe dos 5 000 que era o limite fixado para accionar o processo de desconfinamento a 15 de dezembro. O alijeiramento deveria permitir a reabertura de salas de cinema e de espectáculos, acabar com o atestado de circulação e passar de confinamento para recolher obrigatório. 

Ontem perante os chefes dos grupos parlamentares, o primeiro ministro, Jean Castex, entreabriu as portas duma mudança de calendário na redução das restrições, enquanto sobre as festas de fim de ano, o governo, considera ser prematuro preocupar-se no ponto em que estamos, nota, LE MONDE.

Por seu lado, LE FIGARO, titula, sobre Covid-19, o descofinamento de 15 de dezembro ameaçado. Os últimos indicadores epidémicos deixam recear que as condições fixadas pelo Chefe de Estado para alijeirar as restrições sanitárias não estarão reunidas dentro de uma semana.O confinamento deveria ser substituído por um recolher obrigatório maleável, permitindo a reabertura dos teatros e dos cinemas.

Mas o presidente Macron, punha duas condições: o número de contaminações deveria ser inferior a 5 000 por dia e o número de pessoas em reanimação inferior a 3 000. Ora a quebra epidémica não aconteceu tornando incerta a perspectiva de um desconfinamento. 

Os políticos encontram-se assim entre o martelo e a bigorna: se parece difícil pedir mais aos franceses que recomendações de prudência durante as férias, o exemplo do Thanksgiving americano, que corre o risco de provocar um aumento das contaminações, não deixa prever um fim de ano sereno e em toda segurança, observa, LE FIGARO. 

Covid, estraga a festa de fim de ano?, pergunta, em título, LIBÉRATION. 5000 contaminações por dia era o limite fixado por Emmanuel Macron para luz verde ao desconfinamento de 15 de dezembro. Mas de feições como as coisas se apresentam as restrições poderão continuar, nota, LIBÉRATION. 

Segurança pública e Big Brother em França

Sorria, está a ser filmado, titula, por sua vez, L'HUMANITÉ. Sem que ninguém se desse conta, foram publicados 3 decretos que espezinham a liberdade de opinião. Em plena polémica sobre a lei de segurança global, o governo publica sorrateiramente no boletim oficial  vários decretos que permitem a polícia criar fichas sobre determinadas categorias da população abrindo as portas a uma sociedade de vigilância. A recolha de dados pessoais dessa maneira é o Big Brother, exclama a ex-deputada europeia, Marie-Christine Vergiat, ao L'HUMANITÉ.

Na actualidade internacional, LA CROIX, titula, geração Kamala Harris. Na senda da vice-presidente de Joe Biden, a equipa que se presta a tomar o poder em Washington é a mais diversificada da história dos Estados Unidos.  

Em relação continente africano, LE MONDE, destaca, o Egipto, tapete vermelho sem espinhas para o Presidente egípcio, Sissi, em Paris. Os direitos humanos foram abordados à margem das discussões entre o presidente egípcio e o presidente Macron.

Na conferência de imprensa conjunta, Macron, insistiu longamente nas convergências entre Paris e o Cairo, no que toca à Líbia e à situação no Mediterrâneo oriental, demonstrando assim as suas prioridades; Interrogado sobre a ideia de condicionar a venda armas ao Egipto, à evolução da situação interna egípcia, Macron, afastou essa hipótese, sublinhando ser ineficaz em relação aos direitos humanos e contraproducente, na luta contra o terrorismo, nota, LE MONDE. 

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