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Síria/Conflito

ONU critica países que armam a Síria

O secretário geral da ONU, Ban Ki-moon, e o enviado das Nações Unidas e da Liga Árabe à Síria, Lakhdar Brahimi, criticaram ontem os países que armam o governo Sírio e a oposição. A crítica foi divulgada pelo porta-voz das Nações Unidas em Nova York.

Prédio bombardeado pelo exercito sírio em Damasco.
Prédio bombardeado pelo exercito sírio em Damasco. REUTERS/Goran Tomasevic
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O governo sírio acusa a Turquia e países do Golfo, como o Catar e Arábia Saudita, de armar as forças rebeldes. Rússia e Irã são apontados como os fornecedores de armas e equipamentos militares do regime de Damasco.

Ban Ki-moon e Brahimi expressaram profunda preocupação com o número de vítimas, estimado em mais de 60 mil pessoas durante 22 meses de confronto na Síria. Eles também mostram uma grande frustração diante da incapacidade das grandes potências que integram o Conselho de Segurança de se unir com a finalidade de pôr um fim à violência no país.

Brahimi deve prestar contas de sua missão de mediação, diante do Conselho de Segurança no dia 29 de janeiro. O líder da Liga Árabe, Nabi Al Arabi, pediu ontem à ONU para decretar um cessar-fogo na Síria diante do fracasso da missão do emissário especial, Lakhdar Brahimi.

Atentado em Hama

Mais de 30 pessoas morreram ontem em um atentado com carro bomba na província de Hama no centro da Síria. O atentado visava a sede de um serviço paramilitar fiel ao regime de Bashar al-Assad. Uma outra explosão atingiu um bairro na região noroeste de Damasco deixando um número de vítimas ainda não divulgado. O regime também teria promovido novos bombardeios aéreos nos arredores da capital, segundo o Observatório Sírio dos Direitos Humanos.
 

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