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Mali/Conflito

Dissidência de grupo terrorista pede solução pacífica no Mali

Integrantes do Ansar Dine, que é um dos três grupos radicais islâmicos que atuam no norte do Mali, decidiram criar um movimento dissidente. O novo grupo recebeu o nome de Movimento Islâmico do Azawad (MIA). Dirigido por Algabas Ag Intalla, um importante líder da região, o movimento pediu nesta quinta-feira, 14º dia da intervenção francesa no país, uma solução pacífica no Mali.

Integrantes do grupo islâmico Ansar Dine em Kidal, em junho de 2012.
Integrantes do grupo islâmico Ansar Dine em Kidal, em junho de 2012. REUTERS/Adama Diarra
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Em comunicado divulgado nesta quinta-feira, o movimento dissidente afirma que se desvincula completamente não somente do Ansar Dine, mas do terrorismo. Além disso, condena qualquer forma de extremismo e se diz disposto a combater os grupos terroristas.

O grupo diz ser formado exclusivamente de malineses, afirma ser independente e propõe uma solução negociada e pacífica para a crise no Mali. O Movimento Islâmico do Azawad garante ocupar a região de Kidal, a 1.500 quilômetros a nordeste da capital Bamako. Ele pede o fim dos ataques dos exércitos francês e malinês nessa região para iniciar o diálogo.

As regiões controladas pelos dois outros grupos que ocupam o norte do Mali, o Aqmi (braço da Al Qaeda na África) e o Mujao, não foram citadas no comunicado.

Há 14 dias, a França intervém militarmente no Mali para ajudar o exército malinês a combater os grupos islâmicos que ocupam o norte do país. O anúncio do grupo dissidente acontece no momento em que ONGs de direitos humanos denunciam saques, intimidações e "execuções sumárias" cometidos por soldados malineses.

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