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Egito/Manifestação

Manifestantes enfrentam polícia egípcia perto de palácio presidencial

Os policiais egípcios utilizaram canhões de água e atiraram para o alto com o intuito de dispersar os milhares de manifestantes que se reuniram nesta sexta-feira, no Cairo, em mais uma demonstração de força contra o presidente Mohamed Mursi. Eles lançavam pedras e coquetéis molotov contra os policiais e lançavam gritos de ordem contra o presidente egípcio, pedindo a sua demissão.

Soldado egípcio tenta conter manifestantes, nas proximidades do palácio presidencial
Soldado egípcio tenta conter manifestantes, nas proximidades do palácio presidencial REUTERS/Amr Abdallah Dalsh
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Depois da manifestação, a presidência do Egito anunciou, pelo facebook, que assegurará a integridade de todos os edifícios oficiais do país. Outros confrontos também foram registrados nas avenidas próximas à Praça Tahrir, no centro do Cairo, e principal local de reunião dos manifestantes. Segundo testemunhas, a polícia dispersou a multidão que tentou se aproximar das embaixadas dos Estados Unidos e da Grã-Bretanha, próximas à famosa praça. Duas pessoas ficaram feridas.

A mobilização desta sexta-feira foi organizada em várias cidades do país, liderada pela coalizão de oposição ao presidente Mohamed Mursi. A Frente de Salvação Nacional (FSN), principal opositor ao governo, contesta o "monopólio no poder da Irmandade Muçulmana", grupo político que representa o presidente Mursi. A FSN pede a instalação de um governo de salvação nacional, a revisão da Constituição e a demissão do procurador-geral, nomeado pelo chefe de Estado.

A violência registrada no Cairo acontece, mesmo depois da promessa feita pela classe política do país para impedir a escalada da violência que já matou 56 pessoas nos últimos dias. Os confrontos no Egito começaram no último dia 24 de janeiro, às vésperas do aniversário de dois anos do movimento popular que conseguiu a retirada de Hosni Mubarak do poder. A maioria das mortes foi registrada na região do canal de Suez.

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