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Ucrânia/USA/Rússia

Novo premiê ucraniano visita EUA em busca de apoio

O novo primeiro-ministro ucraniano, Arseni Yatseniuk, desembarca nos Estados Unidos nesta quarta-feira (12), onde vai buscar o apoio da comunidade internacional para a nova fase do país, após a queda do presidente Viktor Yanukovitch. O premiê deve se encontrar com Barack Obama em Washington antes de fazer um discurso na sede das Nações Unidas, em Nova York, na quinta-feira.

O novo premiê ucraniano, Arseni Yatseniuk, desembarca nos Estados Unidos em busca de apoio de Obama e das Nações Unidas.
O novo premiê ucraniano, Arseni Yatseniuk, desembarca nos Estados Unidos em busca de apoio de Obama e das Nações Unidas. REUTERS/Alex Kuzmin
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O chefe de governo participará da reunião do Conselho de Segurança das Nações Unidas na quinta-feira em Nova York, onde a crise na Ucrânia estará sendo discutida. Mas antes do discurso na ONU, Arseni Yatseniuk tem encontro marcado com o presidente norte-americano Barack Obama, em Washington. A Casa Branca já afirmou, por meio do porta-voz da presidência, Jay Carney, que os Estados Unidos “apoiam a Ucrânia, o povo ucraniano e a legitimidade do novo governo ucraniano”.

A visita de Yatseniuk aos Estados Unidos acontece em plena queda de braço entre Washington e Moscou sobre um plano de saída de crise na Ucrânia. O secretário de Estado norte-americano, John Kerry, e o ministro russo das Relações Exteriores, Sergueï Lavrov, discutiram sobre o tema nesta terça-feira (11) por telefone, sem chegar a um acordo.

Segundo a porta-voz da diplomacia norte-americana, Jennifer Psaki, o representante de Washington disse ao russo que queria continuar as conversas “com o objetivo de proteger a imunidade e a soberania da Ucrânia”. No entanto, “essa não foi a resposta que tivemos” da parte de Lavrov, lamentou Psaki. Do lado de Moscou, as autoridades afirmaram que “é necessário levar em conta os interesses de todos os ucranianos e de todas as regiões, além de respeitar os direitos dos moradores da Crimeia”, informou o ministério russo da Relações Exteriores.

Kerry havia apresentado na semana passada ao chanceler russo uma série de propostas de saída de crise, que incluíam a retirada das tropas russas da Crimeia, o desarmamento das milícias pró-Russia e a retomada de contatos diretos entre Kiev e Moscou. O projeto foi recusado pelo Kremlin, que decidiu preparar seu próprio programa de saída de crise.
 

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