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Moçambique / Autismo

Maputo: marcha pelo autismo alerta sociedade

A Associação Moçambicana de Autismo (AMA) promete lutar até que o governo crie condições para que crianças nesta condição possam estudar e receber o devido atendimento e tratamento hospitalar. A posição foi manifestada, neste Sábado, em Maputo, durante uma marcha que serviu para alertar a sociedade sobre a existência desta condição. 

Marcha organizada pela Associação Moçambicana de Autismo.
Marcha organizada pela Associação Moçambicana de Autismo. © Orfeu Lisboa
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Foram às centenas e saíram à rua para se fazerem ouvir, diz Marco Trindade de 17 anos.   

"Muitas pessoas pensam que autismo é uma coisa má na sociedade mas na verdade nao é", adianta. 

Para Dércio Gomes, pai de uma menina autista, lidar com o autismo na sociedade moçambicana é difícil.

"O que nós queremos é que cada casa tenha um ativista para a inclusão, não só das crianças com autismo mas para todo o mundo que precisa de ser incluído nesta nossa sociedade", acrescenta.  

Para a Presidente da Associação moçambicana de autismo, Nélia Macondzo, a situação que se vive em Moçambique é ainda triste e preocupante. 

"A luta tem que continuar . Nós queremos poder matricular os nossos filhos na escola pública com professores que estejam capacitados para acolhê-los com um currículo que seja adaptado às necessidades deles. Queremos conseguir fazer o tratamento multidisciplinar no serviço nacional de saúde . Nós precisamos que o Estado responda aquilo que são os direitos mais básicos deles, e, enquanto nós não tivermos essas respostas, a luta tem que continuar. 

Pais, encarregados de educação e filhos marcharam apelando à igualdade. 

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