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Mali/Relações internacionais

Autoridades malianas reagem sobre forças Wagner após críticas ocidentais

Depois das críticas de quinze países ocidentais, nomeadamente a França, contra o recrutamento da sociedade militar privada russa, Wagner, para auxiliar o exército maliano a combater o terrorismo que afecta o Estado da África ocidental, as autoridades de transição do Mali desmentiram vigorosamente.

O  governo de transição do Mali, liderado pelo coronel Assimi Goïta qualificou, no dia 24 de Dezembro de 2021, de rumores as alegações segundo as quais, mercenários russos estavam a  apoiar as forças de  defesa malianas na luta anti-terrorista.
O governo de transição do Mali, liderado pelo coronel Assimi Goïta qualificou, no dia 24 de Dezembro de 2021, de rumores as alegações segundo as quais, mercenários russos estavam a apoiar as forças de defesa malianas na luta anti-terrorista. © Malik Konaté/AFP
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No dia 24 de Dezembro de 2021, o governo de transição chefiado pelo coronel Assimi Goïta reunido em conselho superior de defesa nacional, analisou a situação de segurança no Mali.

Por intermédio de um comunicado transmitido pela televisão nacional, o governo maliano desmentiu com vigor o que, o mesmo considerou serem  "alegações de alguns parceiros" sobre a participação de membros da sociedade russa, Wagner, ao lado dos militares do Mali, no combate ao terrorismo.

Num comunicado lido por um jornalista da televisão pública na noite de 24 de Dezembro, as autoridades de transição malianas reagiram as condenações  proferidas, um dia antes, por quinze países ocidentais, entre os quais a França, a Grã-Bretanha, a Alemanha e o Canadá.

O governo do Mali rejeitou as acusações, que ele qualificou de rumores e exigiu que os países ocidentais apresentassem provas independentes, perante as "alegações.

Segundo ainda as autoridades de Bamako, de forma a reforçar "as capacidades" das suas forças de defesa, o Estados maliano, estabeleceu uma parceria  de Estado a Estado, com a Federação da Rússia.

O  porta-voz do governo do Mali, Abdoulaye Maïga, afirmou que as "alegações" ocidentais são infundadas.

Maïga acrescentou que os formadores russos actualmente no Mali, inserem-se no âmbito do reforço das capacidades operacionais da Defesa nacional do país africano. 

                 

 

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