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Madagáscar

Eleições presidenciais em Madagáscar num contexto de tensões

As mesas de voto abriram pelas 6 horas da manhã nas 27.100 assembleias de voto em Madagáscar. São esperados 11 milhões dos 27 milhões de malgaxes para participar na primeira volta das presidenciais. Quantos vão exercer o seu direito de voto? Esta é uma das questões centrais deste escrutínio, como descreve o padre Rodrigues Diniz, radicado a 150 quilómetros de Antananarivo.

Uma eleitora recebe um boletim de voto de um funcionário na assembleia de voto JJ Rabearivelo em Antananarivo, 16 de Novembro de 2023, na primeira volta das eleições presidenciais em Madagáscar.
Uma eleitora recebe um boletim de voto de um funcionário na assembleia de voto JJ Rabearivelo em Antananarivo, 16 de Novembro de 2023, na primeira volta das eleições presidenciais em Madagáscar. AFP - RIJASOLO
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Esta quinta-feira, 16 de Novembro, mais de 11 milhões de eleitores são esperados nas mesas de voto para participar na primeira volta das eleições presidenciais. A capital saiu de uma noite de recolher obrigatório e a votação arrancou esta quinta-feira de forma pacífica.

Na quarta-feira, o presidente da câmara de Antananarivo condenou "actos de sabotagem", em resposta a incidentes ocorridos durante a campanha, e anunciou um recolher obrigatório entre as 21h00 de quarta-feira, 15 de Novembro até às 4h00 desta quinta-feira, 16 de Novembro, em Antananarivo.

Uma das principais questões deste escrutínio é a taxa de participação, num contexto de fortes tensões entre o partido do presidente cessante, Andry Rajoelina, e os candidatos da oposição.

Madagáscar vive há vários meses numa crise pré-eleitoral: Durante a campanha foram levantadas acusações de "golpe de Estado institucional", repressão da oposição, apelos a boicotes, polémica sobre a dupla nacionalidade do presidente cessante, que se tornou francês em 2014.

Durante a campanha presidencial surgiu um colectivo que reúne dez candidatos presidenciais, incluindo os dois antigos Presidentes, Marc Ravalomanana e Hery Rajaonarimampianina , que apelaram aos malgaxes para não votarem na primeira volta das eleições. Os candidatos do “colectivo dos 10” também afirmam que o escrutínio vai ser “fraudulento".

A Comissão Eleitoral Nacional Independente (CENI) deve anunciar os resultados da primeira volta das eleições presidenciais na sexta-feira, 24 de Novembro. A segunda volta está marcada para dia 20 de Dezembro.

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