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Senegal

Senegal: Ousmane Sonko primeiro-ministro promete apoiar presidente Faye

Dacar – Ousmane Sonko foi nomeado primeiro-ministro pelo presidente Bassirou Diomaye Faye nesta terça-feira, a primeira medida tomada pelo novo chefe de Estado do Senegal que tinha acabado de tomar posse. O antigo presidente da câmara de Ziguinchor, na Casamança, impossibilitado de se candidatar à magistratura suprema, na sequência de condenações pela justiça, tinha sido solto há apenas duas semanas, pelo que tinha impulsionado a candidatura de Bassirou Diomaye Faye.

Ousmane Sonko (à direita) e Bassirou Diomaye Faye (à esquerda), em Dacar a 15 de Março de 2024.
Ousmane Sonko (à direita) e Bassirou Diomaye Faye (à esquerda), em Dacar a 15 de Março de 2024. AFP - JOHN WESSELS
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Ousmane Sonko foi o presidente do PASTEF, Partido dos patriotas africanos do Senegal em prol do trabalho, da ética e da fraternidade, até à sua dissolução em Julho de 2023.

Tornou-se na grande figura da oposição no Senegal durante o mandato de Macky Sall que terminou a 2 de Abril de 2024, mas várias condenações pela justiça acabam por impossibilitar a sua candidatura para as eleições de 24 de Março.

Foi solto da cadeia já durante a campanha eleitoral, tendo sido ele a fomentar a candidatura de Bassirou Diomaye Faye que acabou por ser eleito, logo à primeira volta.

Já tinha também sido candidato presidencial em 2019, ficando, na altura, em terceiro lugar atrás do presidente cessante, Macky Sall, e de Idrissa Seck.

Nas suas primeiras declarações, como chefe do executivo, Ousmane Sonko garantiu a 2 de Abril de 2024 estar já a formar o seu governo. 

"Aquando do comício que encerrou a nossa campanha eleitoral eu disse que trabalharíamos todos em prol da eleição do presidente Bassirou Diomaye Faye.

Está fora de questão deixá-lo assumir sozinho o peso desta responsabilidade !

Gostaria de dizer aos senegaleses: a cada uma e a cada um dentre eles, aonde quer que estejam, que este é o projecto deles.

E que cada um dentre eles deve dar o seu melhor por forma a alcançarmos os objectivos que definimos para o Senegal, e não para o presidente Bassirou Diomaye Faye.

Reitero os meus agradecimentos ao presidente Bassirou Diomaye Faye garantindo-lhe a nossa lealdade, mas também a nossa dedicação.

Seja como for na liderança da equipa que vamos formar daremos tudo o que está ao nosso alcance, sem poupar esforços, por forma a atingir o que prometemos ao povo senegalês.

Ou seja a ruptura, o progresso e a mudança definitiva rumo à direcção correcta."

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