Empresários querem manutenção de Malabo na CPLP
Os empresários da CPLP estão preocupados com as posições públicas políticas sobre a Guiné Equatorial. Malabo tarda na implementação do roteiro de adesão à CPLP, nomeadamente no que diz respeito à abolição da pena de morte.
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Os empresários da CPLP estão preocupados com as posições públicas políticas sobre a Guiné Equatorial. Esta semana governantes de vários países da comunidade lusófona questionaram a permanência da Guiné Equatorial como estado-membro do bloco, na medida em que Malabo ainda não implementou o roteiro de adesão à CPLP, nomeadamente no que diz respeito à abolição da pena de morte.
Em entrevista à Lusa em Lisboa, Salimo Abdula, presidente da Confederação Empresarial da Comunidades dos Países de Língua Portuguesa (CE-CPLP), defendeu que a Guiné Equatorial não deve ser afastada da organização.
O empresário moçambicano sublinhou que os empresários não se vão “meter nas politiquices”, mas lembrou que a Guiné Equatorial foi admitida na CPLP por decisão política. "Não fomos nós que admitimos, mas ficamos galvanizados, porque há oportunidades para empresários da lusofonia lá", acrescentou o presidente da CE-CPLP.
“Nós, os empresários, não nos vamos meter em politiquices. Penso que a Guiné Equatorial foi admitida por decisão política. Não fomos nós que a admitimos, (…) mas ficamos galvanizados, porque há oportunidades para empresários da lusofonia lá. A Guiné Equatorial está a precisar de se abrir à comunidade, de convivência com outros países com mais experiência no plano democrático. (…) Aceitámos, não podemos renegar agora. Esta é a posição dos empresários. Da parte política, se há razoes, desconhecemos”.
De relembrar que durante esta semana, vários países da comunidade lusófona questionaram a permanência da Guiné Equatorial como estado-membro do bloco, na medida em que Malabo ainda não implementou o roteiro de adesão à CPLP, nomeadamente no que diz respeito à abolição da pena de morte.
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