Angola reestrutura a sua diplomacia
A diplomacia angolana pretende apostar no reforço da integração regional. Luanda, que assume actualmente a presidência da CPLP quer também dedicar uma atenção especial à estabilização na Guiné-Bissau e ao reforço da língua portuguesa nas instâncias internacionais.
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Decorre até quarta-feira em Luanda o IV Conselho consultivo alargado do Ministério angolano das relações exteriores, MIREX.
Um fórum que reúne os embaixadores angolanos acreditados mundo fora e que deveria apostar na reestruturação da diplomacia do país.
Logo na abertura nesta segunda-feira o encontro contou com a participação do chefe de Estado. José Eduardo dos Santos defendeu que Angola promova a democracia no mundo.
Angola quer apostar no reforço da integração regional, nomeadamente, ao nível da SADC, a Comunidade para o desenvolvimento da África austral.
Luanda que preside actualmente a CPLP, Comunidade dos países de língua portuguesa, promete também dedicar uma atenção especial à estabilização da Guiné-Bissau e à utilização da língua de Camões nas instâncias internacionais, nomeadamente na Organização das Nações Unidas.
O presidente angolano apelou ao aperfeiçoamento da estrutura organizativa do MIREX, agora chefiado por George Chicoty.
Avelino Miguel, correspondente da RFI em Luanda, tem mais informação.
Avelino Miguel
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