Greve dos trabalhadores alfandegários em Cabo Verde
Os trabalhadores das alfândegas de Cabo Verde iniciaram esta Quinta-Feira uma greve de 48 horas para reclamar designadamente promoções, reclassificações ou ainda o pagamento das progressões em atraso.
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Embora tenha sido alcançado um pré-acordo na Direcção Geral do Trabalho, a greve foi mantida devido àquilo que os sindicatos chamam de "má vontade por parte da Direcção Geral das alfândegas".
O movimento que, segundo os sindicatos, está a recolher uma adesão acima dos 80% está a paralisar grandemente as movimentações no Porto da Praia e do Mindelo. Esta paralisação que acontece a três dias do Natal, está a afectar não só os serviços das Alfândegas, mas também alguns serviços da ENAPOR - Empresa nacional de Administração dos Portos bem como muitos familiares de emigrantes que não estão a conseguir levantar as suas encomendas.
Apesar da disponibilidade dos trabalhadores das Alfândegas para suspender a greve, o governo acaba de decretar a requisição civil de 10 funcionários incluindo o Director do Serviço Aduaneiro. Esta medida parece surtir poucos efeitos, já que para o Director da Alfândega do Mindelo, Eduardo Rodrigues, "mesmo com a requisição civil, a carga não vai ser entregue antes do Natal".
Odaír Santos, correspondente em Cabo Verde
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