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África

O mundo estaria a perder a batalha contra a ébola

A epidemia de ébola que está a progredir inexoravelmente na África do Oeste está a suscitar crescente preocupação nomeadamente junto da ONG "Médicos Sem Fronteiras" cuja presidente, Joanne Liu, considerou hoje que o mundo "está a perder a batalha" contra a doença.

De acordo com a OMS, o número de casos de ébola poderia explodir nas próximas semanas
De acordo com a OMS, o número de casos de ébola poderia explodir nas próximas semanas OMS
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A esta voz crítica que se expressou no quadro de uma reunião de informação sobre a epidemia hoje na sede da ONU em Nova Iorque, juntaram-se apelos para um maior investimento internacional na luta contra a ébola, designadamente por parte da directora da OMS, Organização Mundial da Saúde, Margaret Chan, que afirmou que a "ébola se tornou uma ameaça mundial que necessita uma resposta mundial".

Entretanto, noutra frente, circula na internet uma petição exigindo aos líderes africanos e à comunidade internacional que impeçam um embargo total aos países afectados pelo vírus ébola, sublinhando que é impossível pôr nações inteiras de quarentena. Para além de considerarem estas medidas contraproducentes, os promotores desta petição publicada na página http://www.gopetition.com/petitions/ebola-stop-quarantine-of-entire-countries.html, consideram que é necessário estabelecer corredores humanitários e deixar circular bens de primeira necessidade e medicamentos em direcção dos países mais afectados pela epidemia.
Em entrevista à RFI, Carlos Brito, coordenador do departamento de luta contra doenças e epidemias da Organização Oeste-Africana da Saúde, dá conta das últimas actualizações no que concerne ao vírus ébola.

01:36

Carlos Brito entrevistado por Liliana Henriques

Á medida que cresce o medo da população em relação ao ébola, aumentam igualmente os rumores. Em Cabo Verde, o director-geral de saúde António Pedro Delgado já veio a público desmentir informações que davam conta de um primeiro registo de ébola no país. O mesmo se passa no enclave de Cabinda onde desde finais da semana passada se fala num possível caso desta febre hemorrágica. Manuel Guilherme Tati, secretário-geral do sindicato dos trabalhadores do sector da saúde de Cabinda, desmente este rumor.

01:31

Manuel Guilherme Tati entrevistado por Isabel Pinto Machado

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