Criminalidade em Cabo Verde cria divisão
O primeiro-ministro cabo-verdiano, José Maria Neves, defendeu o aumento das penas para crimes violentos e de sangue na sequência da vaga de criminalidade que afecta o país. Igual posição foi defendida por Janir Hopffer Almada, nova líder do partido que sustenta o executivo, o PAICV.
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Posição divergente fora expressa no início da semana pela primeira dama, jurista de formação, apelando a que se encontre outra forma de reacção ao aumento do crime, nomeadamente na área educativa, por forma a continuar a apostar na reinserção social dos condenados.
De momento a pena máxima no arquipélago está estipulada em 25 anos de cadeia, mas sectores do país pedem em abaixo-assinados que esta passe para 45 anos.
O primeiro-ministro admite, porém, que só o aumento das penas de prisão não será solução.
O país tem vivido algum pânico pela ocorrência de uma série de crimes violentos.
Odair Santos, correspondente em Cabo Verde, tem mais informação.
Correspondência de Cabo Verde
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