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"Museus angolanos são um lugar neutro para estátuas controversas"

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Os museus angolanos voltaram a abrir no dia 8 de Junho, sob medidas de segurança, como a higienização das mãos à entrada e limitação da capacidade das salas a 50%, para conter a propagação da Covid-19.

Luanda. 13 de Novembro de 2018.
Luanda. 13 de Novembro de 2018. Rodger BOSCH / AFP
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A museóloga afecta ao Ministério da Cultura, Turismo e Ambiente angolano, Soraia Ferreira, descreve-nos os desafios da reabertura dos museus.

Em Abril, os museus nacionais passaram a ter ingressos pagos e é preciso criar novos hábitos.

Quanto à relação de Angola com estátuas do período colonial, "os museus são o lugar mais neutros para colocar estátuas de figuras que possam ter tido um papel controverso porque a história não se apaga", defende a museóloga.

Quanto à restituição das obras a África, "é um passo importante, mas temos de conseguir as condições técnicas para albergar esse espólio que poderemos vir a recuperar nos próximos anos", afirma.

O continente africano foi e é o maior fornecedor de acervos museográficos no mundo, fruto da pilhagem cultural ocidental europeia colonial e isso torna pobre o continente.

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