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Angola

Presidente Angolano pede mais rapidez no acantonamento dos rebeldes congoleses do M23.

Com o intuito de evitar o regresso às hostilidades na República Democrática do Congo (RDC), o Presidente angolano, João Lourenço, defendeu esta quinta-feira maior rapidez no acantonamento das forças rebeldes congolesas do M23. Um assunto que será debatido no próximo sábado, na cimeira da Conferência Internacional da Região dos Grandes Lagos (CIRGL).

Angola vai reforçar a segurança na região da fronteira Leste da República Democrática do Congo e assegurar a deposição das armas por parte do M23.
Angola vai reforçar a segurança na região da fronteira Leste da República Democrática do Congo e assegurar a deposição das armas por parte do M23. AP - Al-hadji Kudra Maliro
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A cimeira da Conferência Internacional da Região dos Grandes Lagos (CIRGL) ocorrerá em Luanda no sábado 3 de junho, reunindo vários chefes de Estado para abordar questões de paz e segurança na região.

 Reagindo  aos conflitos em curso no leste da RDC e no Sudão, o Presidente angolano, João Lourenço adiantou à Lusa que “vamos passar em revista a situação e o que vamos fazer proximamente para ver se encontramos a paz nesses dois países”.

O M23 é designado desta forma numa referência à data da assinatura de um acordo de paz, em 2009, entre o governo da República Democrática do Congo e uma antiga milícia composta por tutsis, o Congresso Nacional para Defesa do Povo (CNDP).

As forças rebeldes congolesas do M23 operam principalmente na província do Kivu do Norte. Luanda é o principal mediador da crise entre Kinshasa e Kigali, mas esta instabilidade provoca uma crise diplomática entre o antigo Congo belga e o Ruanda devido ao seu papel no conflito, acusado anteriormente por apoiar o grupo de rebeldes.

Segundo o chefe de Estado Angolano, “quanto mais espaço houver entre o cessar-fogo e o início do acantonamento maior é o risco do retorno às hostilidades entre as partes em conflito” adiantou João Lourenço à Lusa.

O parlamento nacional aprovou em março, o envio de um contingente militar no âmbito da Força de Manutenção da Paz das Forças Armadas Angolanas (FAA) na região leste do antigo Zaire, país com o qual Angola partilha uma extensa fronteira.

Ouça aqui um excerto da alocução do Presidente de Angola, João Lourenço à agência Lusa:

 

00:51

João Lourenço, presidente angolano, registo da agência Lusa, 1/6/2023

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