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Mundo

Polícia de Hong Kong prendeu dezenas de activistas pró-democracia

A polícia de Hong Kong prendeu hoje dezenas de activistas acusados de violação da lei de segurança nacional naquilo que constitui a repressão mais importante da oposição na região administrativa especial desde que a China impos essa lei. 

Polícia de Hong Kong prendeu hoje dezenas de activistas acusados de subversão
Polícia de Hong Kong prendeu hoje dezenas de activistas acusados de subversão Peter PARKS AFP
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A vasta operação policial levada a cabo esta madrugada na antiga colónia britânica está relacionada com a votação oficiosa e independente organizada pela oposição em julho passado para designar candidatos às eleições legislativas que foram adiadas.

Segundo a imprensa local, a polícia levou também a cabo rusgas nas instalações de um Instituto de sondagem, de um gabinete de advogados e de vários orgãos de imprensa, Apple Daily, Stand News e Immediahk.

O secretário da Segurança de Hong Kong, confirmou que várias pessoas suspeitas de querer derrubar o governo local foram presas no quadro duma operação da polícia. Falando no parlamento local, John Lee, declarou que o governo não tolerará actos de subversão. 

Democratas em Hong Kong e chefe da diplomacia britânica denunciam atentado ao direito e liberdades

Antes, o partido democrático e vários grupos nas redes sociais anunciaram a prisão de  de dezenas de activistas e políticos pró-democracia, alimentando receios sobre uma viragem autoritária iniciada há seis meses com a entrada em vigor da lei de segurança nacional.

Também o chefe da diplomacia britânica, Dominic Raab, denunciou a prisão de cerca de 50 figuras da oposição como um atentado grave aos direitos e liberdades.  

Hong Kong e Pequim, consideram a lei necessária para repor a ordem no território depois das manifestações violentas anti-governamentais de 2019.

Pelo contrário, o movimento pró-democracia vê na lei, uma repressão das liberdades dos habitantes de Hong Kong, já que pune o que a China define como sendo actos de secessão, subversão, terrorismo e conivência com potências estrangeiras.

 

 

 

 

 

 

 

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