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Portugal

Portugal: Partidos preferiam eleições “mais cedo”

Os partidos políticos com assento parlamentar, em Portugal, mostram-se prontos para eleições legislativas, porém preferiam um sufrágio “mais cedo”.

António Costa, primeiro-ministro demissionário de Portugal.
António Costa, primeiro-ministro demissionário de Portugal. AFP - PATRICIA DE MELO MOREIRA
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O Presidente português, Marcelo Rebelo de Sousa, anunciou, ontem à noite, a dissolução do parlamento e marcou eleições legislativas antecipadas para 10 de Março de 2024. 

A decisão surge na sequência do pedido de demissão do primeiro-ministro, António Costa, na terça-feira, 07 de Novembro, que alegou incompatibilidade entre as suas funções e a suspeita de prática de crime.

Em reacção às palavras de Marcelo Rebelo de Sousa, o primeiro-ministro demissionário, António Costa, sublinhou que a opçãopela marcação de eleições é respeitada pelo Partido Socialista, embora o partido governamental preferisse uma solução que "poupasse meses" ao país e a indicação de um novo líder do Governo.

O presidente do PSD, principal partido da oposição, Luís Montenegro, garantiu concordar com a decisão de realizar eleições legislativas: "era inevitável que a palavra fosse devolvida ao povo português".

O presidente do Chega, André Ventura, criticou a data apontada pelo Presidente da República para a realização de eleições, sublinhando que "o que vai acontecer é que o primeiro semestre do próximo ano, do ponto de vista económico, está absolutamente ocupado por este OE que vai ser aprovado", o novo Governo "só vai começar a governar no verão", acrescentou.

O líder da Iniciativa Liberal, Rui Rocha, critica a data das eleições - 10 de Março de 2024 – uma vez que segundo o partido "havia condições e devia haver uma data mais próxima". Rocha diz esperar que seja "a última vez em que o PS atrasa o país".

 O Partido Comunista Português queria eleições "mais cedo e não há justificação para o seu protelamento".

Pelo Bloco de Esquerda, o deputado Pedro Filipe Soares reiterou que a decisão do Presidente da República era a única saída possível para a crise política. O BE preferia que as eleições fossem "mais cedo", mas compreende a decisão do Presidente da República. 

Rui Tavares, do Livre, assinalou que o país enfrenta  “uma crise de regime que todos nós temos de contribuir para debelar."

 O PAN considera que a data das eleições marcadas pelo Presidente da República "vai ao encontro" do que o partido defendeu .

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